Em meio ao tumulto que acabou por suspender a final da Libertadores 2018, entre River Plate e Boca Juniors, no último sábado, um vídeo em que uma mulher usa o filho de nove anos para esconder sinalizadores e conseguir passar pela revista policial e entrar no Monumental de Núñez, chamou a atenção das autoridades e ela acabou presa.
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Por meio de softwares que melhorararm a qualidade do vídeo, a mulher que cometeu o ato foi identificada e o Ministério Público de Buenos Aires pediu a prisão. As autoridades mostraram provas pela perícia e o pedido foi feito com base nos itens 106 e 107 do código penal argentino, que fala em colocar em risco a vida de um menor.
Assista ao ato abaixo
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“Foi essencial o software de tratamento de imagens e o trabalho com as redes sociais. Nas imagens reveladas foi possível detectar o uso de um relógio de pulso na pessoa que colocava os sinalizadores no menor, objeto que serviu para identificar em outra imagem em uma rede sociais de um dos identificados”, afirmou o Ministério Público em comunicado oficial.
De acordo com a lei da Argentina, o crime cometido pela mulher prevê uma pena entre dois e seis anos de detenção. Quando o acusado é o pai ou a mãe da criança colocada em risco, porém, a punição pode aumentar em um terço.
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Por conta dos acontecimentos extra-campo, como o da mulher com seu filho, a final da Libertadores não aconteceu nem no sábado (24), data inicial, nem no domingo (25), data escolhida após adiamento. Uma reunião na Conmebol nesta terça-feira deve definir nova data, horário e local do duelo entre River Plate e Boca Juniors . No jogo de ida, as equipes empataram em 2 a 2.