O ex-jogador holandês Glenn Helder, que jogou pela seleção do seu país na década de 90 e teve passagens por grandes clubes da Europa, como Benfica
e Arsenal
, viveu momentos difíceis na sua vida recentemente.
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Em 1998, quando sua carreira estava em fase decadente, Glenn Helder admitiu que tentou se matar - na época, ele atuava pelo NAC Breda, clube do futebol do seu país.
"Isso não é falta de respeito por ninguém. Eu sofri muito, nem sempre por culpa própria. Perdi tudo nas apostas e num divórcio horrível. E ajudei muita gente, se aproveitaram de mim, perdi muito dinheiro", disse o ex-atleta ao site português "Mais Futebol".
Na ocasião, o atleta pediu alguns medicamentos analgésicos ao médico do NAC Breda, dizendo que queria se livrar de dores no tornozelo esquerdo.
"Dirigi até um estacionamento quase deserto. Peguei o frasco de medicamentos e engoli. Todos. Perdi os sentidos e acordei já no hospital. Fui salvo a tempo por alguém que passou no local e me viuno carro", comentou.
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"Hoje dou muitas palestras, tento inspirar as pessoas. Estive no lado negro da vida, sabe? Costumo dizer: joguei no Arsenal, no Benfica e no Casino. Nos dois primeiros ganhei muito, no terceiro perdi tudo", completou Glenn Helder.
Depois de perder praticamente todo seu dinheiro com jogos de azar, o atacante holandês que atualmente está com 50 anos de idade reencontrou motivação para viver no ramo musical.
"O meu pai tinha uma banda de jazz. A música sempre fez parte da minha vida. Quando comecei a sair do futebol, ele me chamou para acompanhá-lo na banda. A bateria me salvou. O ritmo, o suor, o esforço, mas também o prazer da percussão são um verdadeiro prazer para mim. Hoje faço shows, normalmente em sets de DJ, de música eletrónica", contou.
A vida do jogador virou até um documentário. Confira o trailer:
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Glenn Helder jogou na base do Ajax, mas se profissionalizou no Sparta Rotterdam, em 1989. Além de Arsenal, Benfica e NAC Breda, ele também atuou por Dalian Wanda (China), MTK Hungária (Hungria), Roosendaal (Holanda), TOP Oss (Holanda) e DOTO (Holanda), onde encerrou sua carreira em 2010. Pela seleção foram quatro jogos e nenhum gol.