A ítalo-marroquina Karima El Mahroug, também conhecida na Itália como Ruby , pivô do escândalo que levou o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi ao banco dos réus por prostituição de menores, negou nesta terça-feira envolvimento com o craque Cristiano Ronaldo.
Leia também: Outra mulher acusa Cristiano Ronaldo de estupro, dessa vez em Londres
Ruby, de 25 anos de idade, se posicionou após o tabloide britânico "The Sun" ter publicado uma matéria na qual o advogado de Kathryn Mayorga, que acusa Cristiano Ronaldo de estupro, diz que há outras três mulheres dispostas a denunciar o craque português.
No mesmo texto, o diário alega que CR7 pagou 4 mil euros (R$ 17 mil) para fazer sexo com a marroquina em julho de 2010, quando ela ainda era menor de idade. A denúncia se baseia em um relato feito pela própria Ruby à Justiça Italiana, mas do qual os investigadores não encontraram nenhuma prova e que ela viria a desmentir mais tarde.
Karima El Mahroug, a Ruby, negou que tenha se prostituído a Cristiano Ronaldo
"Estou chateada, mais uma vez vejo meu nome ser instrumentalizado para outros fins", declarou a modelo por meio de sua advogada, Paola Boccardi. "É uma fake news", reforçou a defensora.
Leia também: Polícia perde provas de ex-modelo contra Cristiano Ronaldo, diz revista
Ruby participou de festas na mansão de Silvio Berlusconi quando tinha 17 anos, apelidadas pela imprensa local de "bunga-bunga", o que levou o ex-primeiro-ministro ao banco dos réus por prostituição de menores.
O líder conservador chegou a ser condenado em segundo instância, mas acabou absolvido pela Suprema Corte, que disse não ter encontrado provas de que ele sabia da idade da moça naquela ocasião.
Em um de seus depoimentos, em 2013, Ruby ironizou: "Não me prostituí com alguém tão bonito [como Cristiano Ronaldo], imagine se o faria com Berlusconi". O ex-premier agora é réu por suspeita de ter subornado testemunhas para escapar da sentença no "caso Ruby".
Leia também: CR7 pode perder R$ 5 bilhões em patrocínios com caso de estupro
Cristiano Ronaldo é acusado de ter violentado a norte-americana Kathryn Mayorga em um hotel de Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2009, e também uma outra mulher na cidade de Londres, em 2005. O jogador nega os crimes e está neste início de semana em Lisboa, onde discute o assunto com seus advogados.