Em meio ao lançamento de sua nova autobiografia, o craque e lenda da Roma Francesco Totti não descartou a hipótese de futuramente presidir o clube da capital italiana.
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A última quinta-feira foi um dia muito especial para o ex-camisa 10 "giallorosso", já que, além de ter comemorado seu 42º aniversário, Totti lançou seu novo livro, "Un Capitano".
"Me tornar presidente da Roma um dia? Por que não? Eu não posso prever o futuro, mas tenho a certeza de que vou sempre tentar fazer o bem para este clube, como presidente, vice ou até mesmo como um simples colaborador", disse o ex-jogador em entrevista exclusiva à ANSA .
O ex-meia-atacante defendeu o clube da capital por mais de 24 anos e o liderou na conquista de seu último "scudetto", em 2001. Ao todo, foram mais de 780 partidas, 307 gols e cinco títulos.
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"A Roma me deu tudo, sem ela eu não seria ninguém, mas também sempre dei 101%, com respeito por todos. Para mim, a Roma sempre vem em primeiro lugar", declarou o ídolo.
"Un Capitano" ("Um capitão", em português) foi feito em parceria com o jornalista Paolo Condò e a editora Rizzoli Libri.Uma parte dos lucros com as vendas do livro será destinada a um hospital infantil de Roma.
Sobre sua autobiografia, Totti afirmou que ela foi escrita "para falar sobre Francesco, sobre o homem e não o jogador". No entanto, o lançamento do livro estremeceu a diretoria da Roma, já que um dos diretores do clube, Franco Baldini, apresentou um pedido renúncia após Totti ter escrito que ele foi um dos responsáveis por sua aposentadoria.
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"Eu não esperava sua renúncia, espero que ninguém fique bravo. Eu não fiz o livro para remover pedrinhas, não preciso deixar ninguém com raiva", finalizou Francesco Totti .