Ex-treinador do Crewe Alexandra, Barry Bennell foi considerado culpado em 43 casos de abuso sexual e condenado a 31 anos de prisão. De acordo com o julgamento que aconteceu em Liverpool, na Inglaterra, ele se aproveitava da confiança de jovens e crianças para assim, cometer os crimes.
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De acordo com informações do jornal The Guardian , o homem, hoje aos 64 anos de idade, já cumpriu duas sentenças, uma no Reino Unido e outra nos Estados Unidos. Além de ex-treinador do Crewe Alexandra, Barry Bennell também teve ligações com as categorias de base do Manchester City.
" Crewe Alexandra Football Club gostaria de expressar suas mais profundas simpatias com as vítimas de Barry Bennell . O clube gostaria de tranquilizar todos aqueles que foram afetados por este caso que informar de que trabalhou em estreita colaboração com a polícia e ofereceu plena cooperação, transparência e assistência com as investigações. O clube continuará a fornecer essa cooperação, quando necessário. (...) O clube gostaria, por conseguinte, de reiterar que não tinha conhecimento de qualquer abuso sexual por parte de Bennell, nem recebeu qualquer queixa contra ele, antes ou durante o seu emprego no clube", afirmou em nota, o time da quarta divisão do Campeonato Inglês .
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O atual líder da Premier League também se posicionou sobre o caso. "O Manchester City oferece sua sincera compaixão a todas as vítimas pelas inimagináveis traumáticas experiências que atravessaram. Ninguém pode retirar seu sofrimento ou o que sofreram outras vítimas de abuso sexual quando criança no meio do futebol. Todas as vítimas deveriam ter completa proteção do tipo de dano que sofreram", disse.
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Epidemia
Andy Woodward, uma da vítimas de Barry Bennell, chegou a afirmar que o assédio sexual dentro do futebol infantil não se restringe apenas na Inglaterra. O ex-jogador afirma que se trata de uma questão global, é uma "epidemia". Para ele, é a oportunidade perfeita para um abusador ficar sozinho com um grupo de crianças. "O futebol tem esse poder de ser o sonho das crianças, que se tornam vulneráveis", disse à Folha de S. Paulo .