Após ser a presentado oficialmente pelo Rio Branco do Acre e dizer que está "com uma vontade de um garoto de 20 anos" , o goleiro Bruno, ex-Flamengo, pode ter mais complicações com a Justiça antes de entrar em campo.
A 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, por meio do promotor Tales Tranin, informou que pediu ao Judiciário que o goleiro faça o uso da tornozeleira eletrônica. Ele baseia o pedido por Bruno ainda estar no regime semiaberto, sendo assim, o Estado estabelece que ele seja monitorado e cumpra outras determinações.
“Cada estado da federação tem um método de cumprimento do regime semiaberto, aqui no estado do Acre todo reeducando que se encontra no regime semiaberto é colocado na tornozeleira eletrônica. Então, o Ministério Público está pedindo para o Judiciário para que o reeducando Bruno Fernandes seja colocado no monitoramento eletrônico para que seja fiscalizado e a gente saber onde ele se encontra”, explicou o promotor, em entrevista ao G1.
Tranin apontou, ainda, que todos que usam tornozeleira eletrônica são proibidos de jogar futebol porque pode danificar o dispositivo. “No caso do reeducando Bruno, como é a profissão dele, o Ministério Público está pedindo para que o empregador dele, que é o Rio Branco Futebol Clube, arque com os gastos caso haja dano no aparelho para não onerar o Estado”, pontua.
O promotor apontou, ainda, que como pode haver jogos de futebol domingo ou à noite, Bruno teria que pedir autorização do Judiciário para poder participar das partidas.
O pedido pelo MP foi encaminhado para o Judiciário e, agora, o órgão aguarda um posicionamento do Tribunal de Justiça do Estado.