Apesar da vitória sobre o Atlético-MG por 3 a 0, o Palmeiras viu o Flamengo se sagrar campeão do Campeonato Brasileiro. Este é o segundo troféu que o Verdão perde para a equipe carioca em menos de uma semana; o primeiro foi o da Libertadores.
Após a partida contra o Atlético-MG, Abel Ferreira falou sobre os resultados recentes do Alviverde e elogiou a equipe do Flamengo. Porém, o treinador ressaltou que sente orgulho dos vices-campeonatos do time paulista.
“Parabéns ao Flamengo, foi vencedor desta competição, vencedor da Libertadores, tem um excelente elenco, um excelente treinador. Mas eu tenho orgulho dos vices que tenho, por tudo aquilo que nós fizemos, e vocês viram o mesmo que eu. Será que uma expulsão condiciona o resultado de um jogo? Não sei”, afirmou o comandante.
Além disso, Abel Ferreira falou sobre sua continuidade no Palmeiras. Ele voltou a comentar que prometeu brigar por títulos e que, se sentir que chegou ao final de seu ciclo, ele mesmo pedirá para sair.
“Enquanto eu sentir que há energia em meus jogadores e nós lutarmos pelo título. Porque eu nunca prometi títulos, prometi que brigaríamos por títulos e, no momento em que eu sentir que estou no final de ciclo, não precisarão me mandar embora, eu vou”, disse o técnico.
Orgulho
Por fim, Abel Ferreira afirmou que tem orgulho de ser treinador do Palmeiras, mas não deixou de demonstrar incômodo com a final da Libertadores, principalmente pelo lance do Pulgar em Bruno Fuchs, comparando com a expulsão de Piquerez.
“Precisa de mudanças, mas não é no Palmeiras. Só quero dizer aos nossos torcedores o seguinte: o Palmeiras é um clube diferente e especial e eu, mais que tudo, sou um treinador de relações, e a mim só engana quem eu quero. Hoje aconteceu dentro do campo exatamente igual à final da Libertadores, os títulos que eu ganhei no Palmeiras não têm asterisco. Aos palmeirenses vou dizer o seguinte: a mim só engana quem eu quero, sim, perdemos, fomos vices em quase todas as competições, mas vocês viram o beijo que dei na medalha? Foi um beijo na medalha e no símbolo do Palmeiras. Tenho orgulho de estar no Palmeiras. Ganhamos, perdemos, jogamos mal, mas tenho orgulho de ser do Palmeiras; não há asterisco nos nossos títulos”, iniciou o comandante.
“Jogamos o máximo que conseguimos e concordo com a nossa presidente. Quantas vezes vocês ouviram eu dizer que seria contra tudo e contra todos? Depois do jogo do São Paulo, muita coisa mudou. Tenho orgulho de ser treinador do Palmeiras e volto a dizer: o dia em que vocês sentirem que eu não represento o Palmeiras à altura, eu não quero receber mais um real em relação ao meu trabalho aqui”, complementou o treinador.