Jogador do Flamengo tinha posse da bola em jogo e foi desarmado por uma segunda bola
Foto: Reprodução de vídeo Premiere
Jogador do Flamengo tinha posse da bola em jogo e foi desarmado por uma segunda bola

A vitória do Flamengo sobre o Criciúma neste sábado no Mané Garrincha ficará marcada pelo pênalti marcado pelo árbitro Maguielson Lima Barbosa, aos 39 minutos do segundo tempo. No lance, Cebolinha prepara para realizar um chute quando a bola é afastada por uma segunda bola, chutada por Barreto , do Criciúma. Essa “segunda bola” foi arremessada pelos torcedores e estava em campo.

O lance chamou a atenção por ser raro de ser visto em campo. Segundo as regras da Fifa, “arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da arbitragem, ou tocar na bola com um objeto” é condição de tiro livre direto.

Entretanto, muito se fala sobre o jogo estar em andamento com a segunda bola em campo. Segundo PC Oliveira , comentarista de arbitragem da TV Globo , a partida só deve ser paralisada caso a segunda bola interfira na partida. Segundo Oliveira, a interferência só ocorreu por conta da ação proposital do jogador do Criciúma.

Veja o lance polêmico:

Após a marcação da penalidade, Gabigol converteu a cobrança e virou a partida para o time carioca. Esse foi o segundo pênalti marcado a favor do Flamengo no jogo. O primeiro foi cobrado pelo atacante Pedro, mas defendido pelo goleiro Gustavo.

Com o resultado, o Flamengo subiu para a segunda posição da tabela do Campeonato Brasileiro com 34 pontos. O Palmeiras , que joga contra o Cruzeiro às 21 horas em São Paulo, tem 33 pontos e pode ultrapassar a equipe carioca em caso de vitória.

Jogador do Criciúma desconhecia regra

Em entrevista na saída do estádio, o volante Barreto declarou que tomou essa ação por puro instinto e que não sabia que seria passível de penalidade máxima.

“Foi um lance bizarro. Na minha cabeça, no momento, foi instindo. Qundo eu vi a segunda bola em campo eu tinha na cabeça que duas bolas involvendo o lance não podia. Eu chutei contra o adversário realmente para o juiz notar que tinha duas bolas. Claro, não sabia que seria pênalti. Não sabia que a bola tocando na outra bola causaria o pênalti, senão não faria, com certeza. A minha intenção na hora foi bem instintiva e foi para que o juiz notasse que tinha duas bolas atrapalhando o lance. Jamais prejudicaria meus companheiros”, declarou Barreto.

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