O atacante Léo Jabá , que tem passagem pelo Corinthians e hoje é jogador do Vasco , teve carro atingido por pedras arremessadas por torcedores do Gigante da Colina, após a derrota para o Avaí , por 2 a 0, pela segunda divisão do Brasileirão.
O atleta estava no controle do carro no momento dos arremessos, mas não foi atingido. Bruno Gomes, seu parceiro de equipe, também teve seu veículo atacado.
Nesta quinta-feira (17), dia seguinte ao jogo, o jogador postou em suas redes sociais uma declaração repudiando os atos, mas negando que prestará queixa na Polícia.
"Protestar e criticar é totalmente aceitável. Somos profissionais e estamos acostumados com julgamentos todos os dias. O que não dá para aceitar são condutas violentas que colocam a integridade física de trabalhadores em perigo. Ninguém fica feliz com um momento ruim. Ninguém trabalha para fazer as coisas de forma errada. Você acha que a motivação vem a partir de uma agressão? Lamento, está totalmente equivocado. Se você concordar com esse tipo de atitude, precisa rever seus conceitos!", postou Jabá.
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Bruno Gomes , que estava acompanhado do meia Mathias Galarza quando seu carro foi atingido , também manifestou-se nas suas redes sociais sobre o ocorrido.
"E se eu estou com o vidro aberto? E se eu perco o controle da direção? E meu prejuízo no carro? Estávamos eu e Matías (Galarza) no carro, e isso podia ter acabando com um acidente grave!", disse.
O clube também se manifestou em nota oficial. "O Vasco da Gama repudia toda e qualquer forma de violência. O Clube compreende a insatisfação dos torcedores com os resultados, mas a solução não passa pelo uso de agressões e ameaças como formas de protesto contra atletas e membros da comissão técnica", apontou.