O Corinthians perdeu para o Atlético-MG na noite deste domingo, no Independência, por 2 a 1, mas mostrou luta e ofensividade. O Timão começou o jogo bem postado no ataque, com Pedrinho fazendo a função de armador, como costuma fazer na Seleção Olímpica, e apostando nos rápidos Janderson e Clayson pelos lados do campo. Gustagol foi o escolhido para fazer a função de centroavante.
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Os primeiros minutos davam sinais de que o Corinthians ia sair na frente. Com uma grande movimentação de seu quarteto ofensivo, o Alvinegro chegou três vezes em menos de cinco minutos, mas pecava na finalização. Pelo setor defensivo, as chegadas pelas pontas, principalmente do lado esquerdo da defesa, preocupava o Timão, assim como o espaço entre os volante e a defesa.
O gol do Galo saiu justamente aproveitando o buraco no meio, com Cazares estufando a rede de Cássio. Porém, o Corinthians, que não demonstrava poder de reação em outros momentos do ano, marcou logo na saída de bola, com Janderson. O restante da primeira etapa foi com chances para ambos os lados.
Na segunda etapa, o panorama continuou idêntico a primeira. Clayson
teve uma boa chance, mas desperdiçou O Atlético-MG
levava perigo nas escapadas de Cazares, melhor do Galo no jogo e Marquinhos na ponta. Até que um desses ataques, Janderson, que fez o gol do Timão, cometeu pênalti, que Fábio Santos bateu e colocou o Galo na frente.
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A partir do gol sofrido, o Corinthians recorreu a sua estratégia habitual: bola na área torcendo para algum desvio. Para colocar ao plano em prática, o técnico Dyego Coelho colocou Love e Boselli, formando a trinca de centroavantes com Gustavo. Formação rara, se não for inédita, nesta temporada. O Timão tentou, deu 14 finalizações, teve uma última chance com Pedrinho, mas não conseguiu fazer o gol de empate. Resultado ruim, mas um desempenho que pode dar esperanças ao torcedor corintiano para o futuro.