Os ex-advogados da mulher que acusa Neymar de ter cometido estupro disseram ter certeza de que a agressão aconteceu e pode ser provada. Através de nota divulgada nesta terça-feira (05), os advogados detalhou como foi o contato entre a vítima e os representantes do craque. Eles disseram ainda que as autoridades decidirão se houve estupro ou não.
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De acordo com a nota, a mulher só relatou que havia sido vítima de estupro após os advogados se reunirem com representantes de Neymar
. Inicialmente, o escritório de advocacia Fernandes e Abreu Advogados havia sido contratado para ir em busca de uma indenização por danos morais. Após apresentarem o caso aos representantes, foram chamados para uma reunião da na casa do pai do jogador.
Lá, os advogados expuseram os fatos, mas foram cortados pelos representantes, que afirmaram que não haveria acordo. "O representante/advogado da nossa ex-cliente, presente à reunião, expôs os fatos, que foram imediatamente menosprezados pelos representantes do jogador, os quais encerraram a reunião dizendo que não haveria acordo", consta na nota.
A dupla diz ainda que os representantes de Neymar tentaram desqualificar o encontro, dizendo que se tratava de uma tentativa de extorsão. "Nesse ponto se ressalta o absurdo de uma reunião entre advogados ser referida, de maneira torpe, como tentativa de extorsão, ainda mais quando essa reunião só se realizou dado o convite feito pelos representantes de Neymar Júnior. Isso só demonstra que os representantes de Neymar Júnior, sabendo dos fatos, orquestraram uma armadilha com o objetivo de criar um álibi para o seu protegido, em prejuízo da vítima e de seus antigos patronos".
Apesar da vítima ter mudado a acusação, de estupro para agressão, os advogados dizem que quem deverá decidir como enquadrar a infração são as autoridades. "A Autoridade Policial e o Ministério Público podem e têm condições de capitular o crime como quiserem: agressão, estupro ou os dois", afirma a nota.
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Por fim, a nota diz que está ao lado da mulher no caso contra Neymar . "Nos solidarizamos com a dignidade da nossa ex-cliente, repugnando todas as manifestações preconceituosas a ela dirigidas, bem como todas as tentativas diminuir sua pessoa. Somos todos humanos e nada justifica a investida de pessoas que tentam tirar a dignidade de outras seja por qual motivo for. Não compactuamos com o linchamento público de uma mulher que tem direito a exercer sua pretensão de justiça, como qualquer um de nós", conclui o esclarecimeto.