A meta de gerir o Maracanã foi alcançada pelo Flamengo no quarto mês da gestão Rodolfo Landim. Mas o presidente rubro-negro quer ir além. O plano é administrar o estádio de forma definitiva após a permissão inicial de 180 dias. Na próxima etapa, o mandatário já indicou que a ideia é compor parceria além do Fluminense, com quem vai gerir nesta primeira fase.
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A orientação é se aproximar de Botafogo e principalmente do Vasco para pensar na gestão do Maracanã na etapa seguinte, caso se confirme a renovação por mais 180 dias ou no longo prazo.
A ideia, bem vista pelo governador Wilton Witzel, quer quer os quatro clubes envolvidos, é também evitar ações na Justiça que atrasem o melhor uso do estádio. Para isso, a diretoria do Flamengo vai tentar intermediar a relação de Fluminense e Vasc o.
Em nota, Fla e Flu comemoraram e disseram que “apesar de Botafogo e Vasco não fazerem parte do consórcio, os dois coirmãos terão acesso justo e isonômico para a utilização do complexo esportivo". O Vasco não gostou de ter ficado fora da parceria.
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Com esse cenário pela frente, a diretoria rubro-negra deixa para trás o sonho do estádio próprio. Ao menos na atual gestão. A promessa de campanha de Landim já priorizava a disputa pela operação em detrimento da busca por um terreno para a construção de uma arena. Embora a administração anterior tenha assinado um "memorando de entendimento" para aquisição de uma área na Barra da Tijuca no fim do ano passado, a nova diretoria não deu andamento ao processo.
Os dirigentes atuais entendem que o estádio municipal tem um custo mais baixo em relação a uma empreitada para tirar um equipamento desse porte do papel. Um novo estádio era estimado em pelo menos R$ 750 milhões. Fora todas as liberações e licenças, que demandariam muito tempo. O local é a solução considerada ideal para os próximos anos. O estádio próprio, por outro lado, nunca foi tido como primeira opção pelo grupo que assumiu o clube.
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O modelo do Corinthians foi citado internamente como exemplo de que não valeria a pena seguí-lo, em um contexto de crise econômica no país e sobretudo no Rio de Janeiro. No fim do ano passado, Alexandre Wrobel, então vice de patrimônio do Flamengo e um dos entusiastas da ideia de construção de estádio próprio, assinou um acordo com a empresa Aliansce, com validade de 10 meses, para ter prioridade de compra do terreno.
No acordo com a Alianse previa-se que, após a eleição eleitoral, a gestão vencedora deveria comunicar que gostaria de continuar com a prioridade de compra, o que não aconteceu. A ideia da antiga gestão era utilizar o dinheiro do Morro da Viúva para o pagamento do terreno.
O governador Wilson Witzel anunciou que Flamengo e Fluminense serão os responsáveis pela gestão do Maracanã pelos próximos seis meses. A proposta dos clubes foi a única recebida pelo governo do Rio, que pode prorrogar por mais 180 dias o período da permissão.