Um dos suspeitos presos pelo espancamento e morte de Daniel, ex-jogador do São Paulo, David William Vollero, de 18 anos, era jogador das categorias de base do Paraná Clube, e tentava seguir os mesmos passos da vítima.
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Nesta terça-feira (13), porém, o clube parananese publicou a rescisão do contrato de David no Boletim Informativo Diário (BID), pouco mais de duas semanas após o corpo de Daniel ser encontrado em São José dos Pinhais.
Em seu depoimento, David admitiu ter participado do espancamento do jogador e que esteve foi de carro com Edson, Ygor King e Eduardo da Silva até o local onde Daniel foi morto e seu corpo jogado em uma área rural da cidade.
O suspeito afirmou ainda que não viu o momento da morte do jogador. Segundo ele, Edison ordenou que os três ficassem no carro, enquanto foi até o porta-malas onde estava a vítima. Tanto David quanto Ygor King, de 19 anos, afirmaram ter ouvido um barulho de sufocamento.
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Sobre sua relação com Daniel, o suspeito contou que os dois conversaram na casa da família Brittes e que "trocou umas ideias com ele sobre o ramo do futebol, devido a também ter jogado bola em times de base, mas que a conversa não passou disso".
O garoto afirmou que é amigo de Allana Brittes desde 2012, quando se conheceram. Os dois estudaram na mesma escola e tiveram um relacionamento amoroso.
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David está preso preventivamente, assim como Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel , a mulher Cristiana e a filha Allana. Ambas são suspeitas de presenciar o espancamento do jogador e não reagir, além de coagir testemunhas. Todos os envolvidos até agora serão acusados de homicídio qualificado (crime por motivo fútil).