Orlando Rollo, vice, e José Carlos Peres, presidente do Santos
Divulgação/Santos FC
Orlando Rollo, vice, e José Carlos Peres, presidente do Santos

"Se o presidente Peres sofrer o impeachment, eu vou conversar com as lideranças políticas vivas de nosso clube e se for para o bem do Santos eu renuncio". Esta foi a frase que marcou a quebra do silêncio do vice-presidente Orlando Rollo sobre a “guerra política” instalada na Vila Belmiro entre ele e José Carlos Peres.

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Orlando Rollo revelou que o mandatário do Santos  "toma decisões sem consultar o Comitê de Gestão e que recentemente, depois da troca de farpas entre Peres e Cuca no caso Sánchez, ele e os membros do CG evitaram que Peres trocasse o atual comandante por Carlos Osório".

Rollo também esclarecu que pediu investigação policial na assinatura do contrato de Carlos Sánchez "por entender que é crime algum outro dirigente assinar o documento sobre o nome dele".

O vice-presidente ainda ressaltou que “não é candidato a nada” e que “Peres se colocou na posição de réu por tomar decisões infringindo o estatuto social do clube. Até atas de nossas reuniões somem e por questões estatutárias devem ser registradas no conselho".

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O dirigente ainda explicou que “conversou com sua base política no conselho deliberativo para evitar o processo de impeachment por entender que mancha a imagem do clube todo esse processo".

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Questionado sobre planejamento caso venha a assumir o clube a partir do dia 29 (data da assembléia geral marcada pelo presidente do Conselho Deliberativo Marcelo Teixeira) ele garante que “se planejou para ser apenas vice-presidente".

Porém garantiu que tomaria atitudes diferentes do atual comandante. " A auditoria, por exemplo, não aponta o contrato do José Carlos Peres que foi funcionário da gestão Modesto Roma Junior por quase dois anos. Comigo, vamos para cima investigar as contas desde o presidente Odílio Rodrigues (2013), Modesto (2015-2017) e os oito meses do Peres", disparou Rollo.

Orlando Rollo terminou a declaração relatando que "teve a honra atacada pelo presidente José Carlos Peres e que virou o vilão de toda a história". O vice-presidente foi taxativo quando apontou que “Peres vem usando a máquina para atacá-lo e para se promover."

Com um material utilizado na  campanha presidencial do ano passado, Rollo revelou que “tudo o que foi planejado durante as eleições não se cumpriu. O projeto que tínhamos faliu”, desabafou. 

"Falar em caos é para quem interessa, clube nunca esteve tão organizado. Abro a porta para os jornalistas verem financeiro, marketing. Nunca tivemos marketing como agora, e a torcida está adorando. Fazemos tudo que prometemos, voto à distância aguardando homologação do Conselho", comentou José Carlos Peres sobre guerra interna entre ele e o vice-presidente Orlando Rollo.

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"Tudo que pediram e prometemos nós cumprimos. Só não esperava ter fogo amigo que me espetou desde o primeiro dia. Isso foi exposto, quando nunca deveria ser. Não frequento redes sociais, não ataco, e informações são passadas. Eu não posso. Documentos sobem, é um boicote diário. É ano para arrumar. Situação é caótica e pergunto como ex-gestão quis se reeleger. Temos que ficar alertas, correr atrás. Desculpe o desabafo", finalizou o presidente do Santos .

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