A batalha política entre José Carlos Peres e Orlando Rollo chegou aos colaboradores. Em comunicado interno assinado pelo presidente no dia 11 de setembro, Peres proíbe funcionários do Santos
de fornecerem quaisquer tipos de documentos e informações a seu vice sem “autorização por escrita da presidência”.
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José Carlos Peres reafirma na carta que a decisão de proibir funcionário do Santos foi tomada pelo “ambiente político vivido pelo clube nos últimos meses, fomentado, inclusive, pela vice-presidência.”.
Ainda de acordo com o comunicado a motivação foi considerada “pelas últimas solicitações da vice-presidência por meio de CIs (comunicações internas) e que os documentos pedidos estão sendo publicados em redes sociais e causando danos à imagem do Santos Futebol Clube”.
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O documento citado por Peres é o contrato do uruguaio Carlos Sánchez , que foi assinado pelo presidente e um membro do Comitê de Gestão, Pedro Henrique Dória Mesquita.
A questão foi levantada em uma entrevista dada pelo dirigente ao site Yahoo onde declarou não saber por que assinaram o contrato no lugar dele e que estranhou porque foi a favor da contratação do meia. Rollo ainda citou na mesma entrevista que o ato pareceu ter algum interesse escuso pois ele estava na Vila Belmiro no momento.
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Nos bastidores do Peixe se questiona o posicionamento da assinatura de Dória sobre o nome de Orlando Rollo. Inclusive, José Carlos Peres usou o site oficial do clube para chamar seu vice de irresponsável antes de proibir os funcionários do Santos de fornecerem informações a ele.