Lionel Messi não vai comparecer à reunião na sede da Fifa em Zurique, na Suíça, para a reunião que abordaria sua punição em jogos pela seleção argentina. O atacante deveria estar presente para a tentativa de redução de pena de quatro jogos. No entanto, fará sua defesa à distância, por meio de vídeo conferência.
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A reunião acontecerá nesta quinta-feira (4), na qual o Tribunal de Disciplina da entidade irá analisar o castigo aplicado a Messi
, após o craque insultar o árbitro Emerson Carvalho, durante uma partida contra o Chile, nas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial de 2018. De acordo com o jornal argentino "AS", o jogador alegou "problemas pessoais" e por isso, não poderia estar presente no encontro.
Mas a opção da reunião por meio de vídeo parece não agradar a comissão disciplinar da Fifa e inclusive o presidente da Associação Argentina de Futebol, já tinha tentado convencer o jogador a comparecer em Zurique. No lugar do craque, estarão o advogado contratado pela AFA, Juan de Dios Crespo, e o acessor jurídico Andrés Urich, que juntos, tentarão diminuir a pena aplicada pela Fifa.
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Pedido de desculpas
Em março, o camisa 10 do Barcelona já tinha enviado uma carta à Fifa, negando qualquer intenção de ofender o árbitro, alegando que os insultos não tinham sido dirigidos a Emerson Carvalho, de que as palavras foram jogadas ao ar e ainda pediu desculpas.
"Minha postura é apoiada pelo meu legado de conduta, ao longo da minha carreira, que é irrepreensível, não tendo praticamente expulsões em todo o tempo como jogador de futebol profissional, tanto pelo meu clube, como em minha seleção. Em qualquer caso, nunca por ofensas como as descritas neste expediente", escreveu o argentino.
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O craque já cumpriu uma das quatro partidas suspensas, contra a Bolívia. O próximo jogo da seleção alviceleste acontecerá em 31 de agosto, no qual a Argentina enfrentará o Uruguai. Caso Messi não consiga reverter a punição, ficará de fora ainda das partidas contra Venezuela e Peru. E vale lembrar que a situação da seleção do atacante não está nada boa e corre o risco de não se classificar para a Copa do Mundo de 2018.