Após ser punido pela Fifa com quatro jogos de suspensão pela Argentina, Lionel Messi se defendeu em uma carta enviada ao Comitê Disciplinar da Fifa e afirmou que não xingou o auxiliar brasileiro, Emerson Carvalho, na partida entre Argentina e Chile, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

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Messi , já em Barcelona, não quis falar com a imprensa, mas escreveu uma carta dirigida à entidade e pediu que a punição seja retirada, além de afirmar que lançou palavrões "no ar" e pedir desculpas.

Messi fala com auxiliar brasileiro durante partida contra o Chile
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Messi fala com auxiliar brasileiro durante partida contra o Chile

"Minha postura é apoiada pelo meu legado de conduta, ao longo da minha carreira, que é irrepreensível, não tendo praticamente expulsões em todo o tempo como jogador de futebol profissional, tanto pelo meu clube, como em minha seleção. Em qualquer caso, nunca por ofensas como as descritas neste expediente", escreveu.

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"Os vídeos estão editados e não podem comprovar sua veracidade, não mostram em nenhum momento que tenha existido uma ofensa da minha parte ao assistente 1, nem uma conduta lesiva do código disciplinar da Fifa. Algumas das minhas palavras ditas jamais foram dirigidas a sua pessoa, mas foram jogadas ao ar, e obviamente peço desculpas por isso", continuou.

O camisa 10 garantiu ainda que apenas conversou com o assistente brasileiro e que tudo foi "de forma amigável" sem "ter ofendido ou insultado o árbitro". "Prova esta situação que o assistente jamais chamou o árbitro principal para me advertir por conta da minha conduta", completou.

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Ajuda do pai

De acordo com o jornal espanhol "Mundo Deportivo", Messi pediu para o pai, Jorge Messi, cuidar de sua defesa junto à Fifa. A publicação diz que o pai do jogador teve participação importante para intermediar problemas entre a Fifa e o Barcelona, no início deste ano, quando vários atletas do time, como Lionel, se recusaram a participar de uma festa da entidade.


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