A Polícia Federal da Alemanha informou nesta quinta-feira (13) que não existe nenhuma prova que possa ligar ou incrimar o iraquiano preso um dia depois das explosões que atingiram o ônibus do Borussia Dortmund na última terça-feira, pouco antes da partida contra o Monaco pela Liga dos Campeões.
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O iraquiano tinha sido detido pelas autoridades alemãs como o principal suspeito de ligação ao ataque, o qual está sendo considerado um ato terrorista. Segundo a porta-voz da Procuradoria Federal, Frauke Köhler, a pessoa presa é pertencente a "ambientes islâmicos".
"As investigações não forneceram ainda nenhuma prova de que o acusado tenha participação no ataque", comunicou a Polícia Federal de Berlim. O detido é Abdul Besete A., de 26 anos, e a polícia suspeitava de que ele tivesse aderido ao jihadismo do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
As autoridades alemãs trabalham agora com duas hipóteses: atentado terrorista islâmico ou ultranacionalista. De acordo com a imprensa local, porém, teria sido encontrada uma carta aos arredores do atentado com dizeres do Alcorão, "em nome de Deus, o clemente, o misericordioso", e referências ao ataque terrorista de dezembro passado contra um mercado de natal de Berlim.
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Ataque
O ônibus do Borussia foi atingido por bombas enquanto se dirigia ao estádio para uma partida contra o Monaco pela Liga dos Campeões na última terça-feira (11), em Dortmund. O zagueiro Marc Bartra estava no último banco do transporte, foi atingido por estilhados de vidro e chegou a ser encaminhado a um hospital.
O jogador do Borussia Dortmund foi operado devido a fratura no pulso direito e passa bem. Por conta do ataque, o jogo aconteceu um dia depois do incidente e o time alemão perdeu por 3 a 2 o jogo de ida das quartas de final da Champions League.
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Com o descarte do iraquiano das investigações, a polícia alemã prossegue em busca de outros suspeitos e possíveis envolvidos.