Eduardo Sasha é um dos jogadores que têm o nome envolvido no esquema investigado pela polícia italiana
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Eduardo Sasha é um dos jogadores que têm o nome envolvido no esquema investigado pela polícia italiana

A polícia italiana prendeu nesta sexta-feira (7) o responsável pela Secretaria de Estado Civil de Brusciano, no sul do país, e o titular de uma agência de práticas admistrativas de Terni, no centro da Itália. Ambos são acusados de terem recebido propinas para conceder cidadania italiana por direito de sangue a cerca de 300 cidadãos brasileiros, incluindo diversos jogadores de futebol.

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A ordem de prisão domiciliar dos dois suspeitos foi emitida pelo juiz do Tribunal de Nola, na província de Nápoles, a pedido da a pedido da Procuradoria da República na região. Ambos foram levados pela polícia e são acusados de corrupção, falsidade ideológica e material e de facilitação à imigração clandestina no país.

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Jogadores brasileiros

Dentre os jogadores que teriam conseguido a cidadania italiana de maneira irregular, estão o volante Bruno Henrique, do Palermo e ex-Corinthians; os meias Gabriel Boschilia, revelação do São Paulo que atua hoje pelo Monaco, da França, e Eduardo Henrique, do Atlético Mineiro. O atacante Eduardo Sasha, do Internacional, e Guilherme Lazaroni, do Red Bull Brasil, também teriam sido beneficiados.

Bruno Henrique chegou ao Palermo em 2016 para receber cerca de R$ 2,5 milhões anuais, o maior salário do clube
Divulgação/ Palermo
Bruno Henrique chegou ao Palermo em 2016 para receber cerca de R$ 2,5 milhões anuais, o maior salário do clube

"Um dia após a chegada dos carabineiros à Prefeitura, suspendi imediatamente o funcionário", disse prefeito de Brusciano, Giuseppe Romano à "Ansa". No entanto, o Palermo afirmou que é "totalmente estranho aos fatos". "O jogador Bruno Henrique, que no momento da compra já gozava do status de cidadão italiano, não deixará de esclarecer assim que for confirmado seu envolvimento nas investigações", declarou o clube por meio de uma nota oficial.

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A Polícia e Justiça italiana tem agido de várias maneiras contra irregularidades na concessão da cidadania. Em janeiro deste ano, um policial chegou a ser preso no norte do país por facilitar a certificação de residência para estrangeiros, principalmente brasileiros, que viajam à Itália para realizar o processo de dupla nacionalidade.

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