Gianni Infantino, presidente da Fifa
Divulgação/Fifa.com
Gianni Infantino, presidente da Fifa

O conselho da Fifa aprovou nesta terça-feira (10) o plano de expansão da Copa do Mundo para um total de 48 seleções. O novo modelo entrará em vigor a partir de 2026 e admite 16 seleções a mais que o atual, que conta com 32 no total.

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A decisão foi tomada em Zurique, na Suiça, um dia depois da premiação dos Melhores do Mundo da Fifa e se torna a maior mudança da Copa do Mundo desde sua primeira edição em 1930.

A última mudança nas Copas aconteceu em 1998, quando o torneio aumentou de 24 para 32 seleções participantes.

O novo modelo é baseado em 16 grupos de três times. As duas melhores seleções passariam de fase, resultando em um total de 32, número do atual formato. Em caso de empate, os resultados seriam definidos nos pênaltis. Além disso, o número de jogos aumentará de 64 para 80.

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A proposta de expansão foi feita pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, no dia 3 de outubro de 2016, que alegou o novo modelo como "mais inclusivo". Ele ainda garantiu que o formato não deixará de lado a qualidade e excelência do evento.

Para Puyol, ex-capitão da seleção espanhola, a ideia de expansão é "fantástica". "A Copa do Mundo é a celebração do futebol e quanto mais seleções puderem participar, melhor", disse.

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Valores e estrutura

Vale lembrar que a expansão do formato geraria um aumento em mais de 10% na receita, enquanto o aumento de custos subiria apenas cerca de 5%. Ou seja, a Fifa aumentaria seus lucros para R$ 1,47 bilhão.

Além disso, o novo modelo aprovado deixa dúvida nos possíveis anfitriões, já que acolher 50% a mais de equipes dificulta a logística de um evento que já é extremamente grande. Para tentar driblar esse obstáculo, uma das opções é a de propostas conjuntas para receber o Mundial.

Ou seja, a Fifa estimula que aconteçam candidaturas de pelo menos dois países, para que as despesas financeiras e estruturais sejam divididas. O único evento em conjunto aconteceu em 2002, entre Japão e Coreia do Sul.

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