Gianni Infantino, presidente da Fifa, é defensor do novo modelo de Copa do Mundo para 48 seleções
Divulgação/Fifa.com
Gianni Infantino, presidente da Fifa, é defensor do novo modelo de Copa do Mundo para 48 seleções


Em mais de cem anos da Fifa, a expansão da Copa do Mundo pode ser a maior mudança no torneio desde sua primeira edição, em 1930. Na semana que vem, a entidade entrará em votação para uma possível aprovação de um novo modelo de Mundial, com 48 seleções.

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Com o aumento de 16 seleções na disputa, a Copa do Mundo poderia render cerca de R$ 21 bilhões. Ou seja, essa quantia seria 25% a mais se comparada à renda do Mundial no Brasil, em 2014, o mais rico da história das Copas.

No entanto, os custos da organização para realizar o Mundial também aumentariam. Embora tenha um acréscimo, as despesas seriam 15% a mais, totalizando R$ 7,6 bilhões. Garantindo assim, um lucro de R$ 1,47 bilhão para a Fifa.

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Com críticas às novas propostas para 40 ou 48 seleções, há o temor de que o torneio perca a qualidade. Para que isso não aconteça, o idela seria mesmo com que a Copa permanecesse com 32 times.

Além do aumento de lucro e novos territórios, a Fifa ainda aprova o fato de que, com o aumento de times, a Copa do Mundo possa ter 16 grupos de três equipes cada. Nesta proposta de modelo, os dois primeiros passariam de fase, em um mata-mata que levaria para 32 seleções. Nesta primeira etapa, os empates seriam definidos nos pênaltis.

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Pressão

De acordo com o "Estadão", a Fifa vem pressionando as confederações nacionais para que aceitem o novo modelo. Embora a Conmebol e CBF prefiram a expansão para 40 times, a logística de chaves ficaria complicada. Mostrando que o aumento para 48 seleções seja o mais indicável.

Caso o modelo com 48 times seja definido, fontes admitem que a Conmebol deve solicitar entre 6,5 e 7 vagas no Mundial, resultando que até 70% da América do Sul teria vaga garantida na Copa do Mundo.

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