Rogério Caboclo está afastado temporariamente da presidência da CBF. Depois de um certo tempo, e muita pressão para ser tomada tal decisão, o cartola se despede de um lugar para qual esperamos que nunca mais volte.
Durante o decorrer da semana, uma série de episódios polêmicos acabaram jogando a entidade em uma crise complexa, com o dirigente aparecendo como figura central entre elas.
Um líder que, na verdade, nunca demonstrou ser e merecer tal posição. Influenciável, Caboclo viu o interesse do governo – e também o pessoal – em receber a Copa América no Brasil como algo fantástico, que seria mil maravilhas sediar um torneio em um país em que a pandemia do novo coronavírus ainda tira mais de duas mil vidas por dia.
A relação estreia com o presidente Bolsonaro dava sinais claros do que estava por vir. Os 'pitacos' de um governo negacionista nas decisões da entidade futebolística desgastaram a imagem de Caboclo, que já não era das melhores, tanto com a gerência, quanto com a comissão técnica e jogadores.
Vale lembrar que em suas últimas horas no comando o cartola ouviu conselhos para colocar o técnico Renato Gaúcho no lugar de Tite,
que chegou a receber críticas por conta de seu posicionamento. Mais uma das 'incríveis' ideias sugeridas.
Rogério Caboclo se junta a seleta lista de ex-presidentes afastados do cargo na CBF -, três foram acusados de corrupção e outro é suspeito de assédio moral e sexual.