Fórmula 1 não deve aceitar oferta de vacinas do Bahrein
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Fórmula 1 não deve aceitar oferta de vacinas do Bahrein

O governo do Bahrein ofereceu nesta segunda-feira (1º) para a Fórmula 1 a possibilidade de vacinação contra a Covid-19 para todas as pessoas ligadas à categoria e às equipes que participarão dos testes de pré-temporada entre os dias 12 e 14 de março e da primeira prova do campeonato (26 a 28 de março).

"Levando em conta o cronograma da F1 neste ano, a maioria dos participantes estará no Bahrein no período de três semanas da corrida. Assim, oferece uma oportunidade única para fornecer uma proteção adicional para aqueles que desejam aproveitar a oportunidade em forma de vacinação (vacina Pfizer/BioNTech)", informam os organizadores do Grande Prêmio.

O comunicado ainda destaca que o país possui uma "das taxas de vacinação mais altas do mundo" e como tem diversos imunizantes à disposição estende o programa nacional para os diversos eventos internacionais realizados na nação.

No entanto, fontes ligadas à organização informaram ao portal "Motorsport" e à agência AFP que a categoria não deve aceitar a proposta porque vai respeitar o programa de vacinação previsto no Reino Unido, sede da F1 e da maioria das equipes da categoria, e que não vai buscar ter privilégios.

Até o momento, o Bahrein autorizou o uso das vacinas anti-Covid BNT 162b, da Pfizer e do laboratório alemão BioNTech; a AZD 1222 (também chamada de Covidshield) da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca; a Sputnik V, dos russos do Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia; e a chinesa Sinopharm.

Conforme dados do portal "Our World in Data", o Bahrein já vacinou cerca de 18% de sua população com ao menos uma dose. A Universidade Johns Hopkins contabiliza 122.394 casos da Covid-19 confirmados e 449 mortes no país desde o início da crise sanitária.

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