A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou nesta quarta-feira (18) a venda da das ações da Fórmula 1 para o grupo norte-americano Liberty Media. Essa era a última etapa burocrática necessária para a liberação da negociação, que se enrolava há algum tempo.
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Com isso, a Liberty foi autorizada a prosseguir com as compras das ações da CVC Capital Partners, que atualmente administra a Fórmula 1 , categoria mais importante do automobilismo mundial. Segundo nota, a FIA acredita que essa nova parceria continuará com o "sucesso e o desenvolvimento" do esporte.
"A decisão do Conselho confirma que a FIA acredita que a Liberty, como uma empresa de comunicação renomada, com experiência tanto no esporte como no entretenimento, está claramente bem posicionada para garantir o desenvolvimento contínuo do Campeonato", emitiu em nota a Federação Internacional de Automobilismo em seu site oficial.
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Em setembro, o grupo norte-americano anunciou a compra de 18,7% das ações da categoria por US$ 746 milhões, em primeira parcela, em um processo de compra que deve atingir os US$ 8 bilhões, gradativamente, durante este ano. Enquanto a transação não é concluída, a CVC continua nas operações.
Naquele dia, a Liberty anunciou que havia compra 100% das ações da Delta Topco, considerada a "empresa-mãe" da F1. Com isso, Chase Carey será o novo chefão da categoria, substituindo Bernie Ecclestone, que há décadas comanda o esporte. Apesar de perder o posto principal, Ecclestone deve permanecer como CEO da F1.
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No entanto, especulações apontam que o ex-chefe da equipe Ferrari Ross Brown possa ser o novo "Ecclestone" e comandar a F1. Entre algumas das pretensões já anunciadas pelo grupo norte-americano, está a "proteção" das pistas históricas da Europa e a ampliação do número de corridas nos países americanos.
F1 em 2017
Em março, começa mais uma temporada da Fórmula 1, na Austrália. A última etapa será em novembro, em Abu Dhabi. O atual campeão, Nico Rosberg, se aposentou, em seu lugar, a Mercedes contratou o finlandês Valteri Bottas, que deixou a Williams e abriu vaga para o retorno de Felipe Massa à categoria, que assinou até o final de 2017. Bottas e Hamilton são os principais candidatos ao título deste ano. *Com informações da Agência Ansa