Com um emocionante empate, Ana Marcela Cunha voltou ao pódio na maratona aquática. A brasileira ficou com o bronze na prova de 10 km neste domingo (16) no Mundial de esportes aquáticos que está sendo disputado em Budapeste, na Hungria. 

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Ana Marcela Cunha vibra com o bronze na prova de 10 km da maratona aquática no Mundial de esportes aquáticos
Reprodução/Instagram/@anamarcela92
Ana Marcela Cunha vibra com o bronze na prova de 10 km da maratona aquática no Mundial de esportes aquáticos


Com mais uma medalha, o Brasil segue como uma potência na maratona aquática em Mundiais. Já são 11 no total. Essa foi a sétima conquista de Ana Marcela, que já somava ouro nos 25 km em Xangai 2011; prata nos 10 km e bronze nos 5 km em Barcelona 2013; ouro nos 25 km, bronze nos 10 km e prata no revezamento por equipe nos 5 km em Kazan 2015. 

Voltar a pódio teve um signifcado especial para a brasileira, que amargou apenas a 10ª colocação na maratona na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Ela era apontada como uma das potências para a prova. Agora, no Mundial, a brasileira não estava no foco e disse que isso a ajudou no mar. 

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"Depois do décimo lugar na Olimpíada eu não tive resultados bons, mas isso me deixou até tranquila por não chegar aqui como favorita. Cheguei sendo a Ana Marcela que foi campeã mundial e fez um monte de coisas, mas não como favorita e isso me tirou um peso das costas", comentou a atleta depois do bronze. "Conquistar esse resultado aqui foi sensacional". 

Ana Marcela completou os 10 km da prova deste domingo em 2h00m17s2, empatada com a italiana Arianna Bridi. O ouro ficou para a francesa Aurelie Muller (2h00m13,7) e a prata para a equatoriana Samantha Arevalo (2h00m17s.00).

Superação

Além de voltar a conquistar medalhas, o resultado do Mundial também é uma superação física para a atleta. Ela passou por uma cirurgia para a retirada do baço e sofreu com problemas nos níveis de plaquetas desde 2014. Hoje está recuperada e saudável. 

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"Tive que ter muita paciência, nenhum trabalho é feito da noite para o dia, sempre um degrau de cada vez. A cirurgia ficou no passado, estou 110% com a saúde". 

Ela também falou da pressão que sofreu depois da Rio 2016. "Da Olimpíada até hoje foi quase ano. Passei por uma cirurgia e estar voltando, ouvir um monte de coisas, acharam que estava derrotada, e ter um resultado deste, para mim é muito bom", comentou com a medalha de bronze na maratona aquática no peito. 

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