Professor de Jiu-Jitsu e um dos sócios da Gracie Barra Novo México, além de instrutor da arte suave na equipe Jackson-Wink MMA – uma das mais renomadas nas artes marciais mistas -, Rafael “Barata” Freitas está diretamente envolvido em um caso grave.
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O brasileiro, de 37 anos, foi preso nos Estados Unidos após ser acusado de drogar e estuprar uma mulher, que era uma de suas alunas, em situação que ocorreu no dia 7 de novembro, ou seja, há um mês, e denunciada cerca de dez dias depois. A informação foi confirmada pelo “Albuquerque Journal”, jornal da cidade de Albuquerque, estado do Novo México.
Rafael “Barata” Freitas é professor de Holly Holm , ex-campeã peso-galo do UFC, e também de Michelle Waterson, também lutadora do Ultimate. O brasileiro, inclusive, esteve no corner de Holm no duelo da americana diante de Irene Aldana, em outubro, no UFC on ESPN 16, que aconteceu na “Ilha da Luta”, em Abu Dhabi.
A queixa foi registrada na Corte Metropolitana do Condado de Bernalillo e, segundo a denúncia, a mulher – que era aluna de Barata há anos -, capturou o registro do crime através de uma câmera de segurança instalada em sua sala de estar. O policial ouvido pela reportagem do Albuquerque Journal deu mais detalhes sobre o ocorrido.
- Em 17 de novembro, uma mulher denunciou o estupro
a um detetive e disse que ele havia acontecido em sua casa durante uma aula particular, no dia 7 de novembro, com o treinador. Ela informou que tinha aulas com Freitas há vários anos e, naquele dia, ele estava fazendo uma massagem em suas pernas devido a cãibras recentes. A vítima disse que Freitas flerta com ela e com várias outras mulheres que treina, que ‘às vezes achava o comportamento dele impróprio’ e que nunca houve relacionamento amoroso entre os dois - diz o trecho da publicação.
Em declaração à polícia, a mulher afirma que bebeu meio copo de vinho e depois tomou café da manhã, onde bebeu suco de laranja com ele antes da aula. A vítima acrescentou que foi ao banheiro e, ao voltar, viu que Rafael havia preparado um segundo copo de suco de laranja para ela, informando à polícia que também adicionou uma dose de uísque e ginger à bebida, e após cerca de 30 minutos, começou a “sentir sono”, enquanto Barata massageava suas pernas. A vítima disse que “desmaiou rapidamente” e acordou horas depois, nua da cintura para baixo, já sem a presença do brasileiro.
Ainda de acordo com a publicação, a mulher informou à polícia que enviou uma mensagem a Rafael Freitas afirmando que estava envergonhada, além de perguntar sobre o fato dela estar nua, e o professor respondeu: - Sim, você estava bem, não se sinta assim, você está bem -. A aluna também ressaltou que, na sequência, recordou de ter uma câmera de segurança instalada em sua sala de estar e, diante disso, deu uma cópia do vídeo para a polícia.
Um detetive ainda fez uma descrição do caso com as imagens do vídeo, que mostram o faixa-preta de Jiu-Jitsu, “possivelmente”, jogando uma substância no suco de laranja da mulher, enquanto a mesma estava no banheiro, e que sua mão ainda realiza um movimento de “misturar” o copo. Na sequência, após Barata iniciar a massagem, as pernas da aluna aparentam estar “pesadas” e, segundo o detetive, ainda é possível ver Rafael tirando o shorts da vítima e parecer fazer sexo oral, enquanto ela está desmaiada. Antes de sair da casa, Freitas pega a mão dela, com o braço parecendo estar “mole”, e em seguida esfrega em suas partes genitais. A mulher ainda ficou imóvel no sofá da sala por cerca de 50 minutos após a saída do professor da casa.