Mulheres brasileiras se destacam em provas aquáticas e esperam fazer história na primeira Olimpíada em solo brasileiro da história
Já classificadas para a Olimpíada do Rio, em 2016, Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha podem ser consideradas, sem qualquer patriotada, duas das melhores nadadoras do mundo nas provas da maratona aquática de 10km. Com resultados bastante expressivos nos últimos anos, as brasileiras querem garantir seus lugares no pódio na Praia de Copacabana, onde serão disputadas as provas nos Jogos.
Aos 32 anos, Poliana conquistou a medalha de ouro no Mundial de 2013, em Barcelona, na prova olímpica de 10km. Ana Marcela levou a prata. Na edição de 2015, em Kazan, na Rússia, Poliana não repetiu o mesmo sucesso e terminou em 6º lugar nos 10km.
Ana Marcella, de 23 anos, foi o destaque brasileiro em Kazan com três medalhas. Bronze nos 10km e ouro e prata, respectivamente, nas provas de 25km e 5km — que não fazem parte do programa olímpico. E ela chega ao Rio como grande favorita.
No evento-teste para os Jogos do Rio, realizado em agosto, em Copacabana, Ana Marcella chegou em segundo lugar. Poliana, com fortes dores na virilha, teve de abandonar a competição.
E nas piscinas, as meninas do Brasil também chegam com chances de medalha. Especialmente com a pernambucana Etiene Medeiros. Aos 24 anos, ele já tem dois títulos no Mundial de Piscina Curta, nas provas de 50m costas e 4x50m medley, conquistados em Doha, no Catar, em 2014. No Mundial de Kazan, ela ficou com a prata nos 50m costas. Mas ela também é muito forte nos 100m, prova que lhe deu a medalha de ouro na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto.
A outra aposta brasileira é a gaúcha Graciele Herrmann, de 23 anos, que tem feito bons tempos nas provas de 50m livre.
JULIANA VAI EM BUSCA DO RECORDE
Juliana Veloso, que esteve em quatro olimpíadas, busca ainda o índice para chegar a sua quinta edição. Se conseguir, a veterana de 34 anos vai igualar os recordes de Formiga (futebol) e da jogadora de vôlei Fofão (aposentada), com cinco participações olímpicas.
A atleta dos saltos ornamentais agora divide o protagonismo com duas jovens: Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso, que conquistaram a medalha de prata na plataforma sincronizada de 10m nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
País-sede, o Brasil tem oito atletas já garantidos nas duplas que disputarão as quatro provas sincronizadas. Nas individuais, o único garantido é o veterano César Castro. Os outros atletas brasileiros serão definidos a partir dos resultados na Copa do Mundo de 2016. As provas femininas, individual e sincronizada, são o trampolim de 3m e a plataforma de 10m.
Fonte: O Dia
