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Larry Nassar admitiu os crimes forçado por um acordo judicial, quando ele revelou que fez uso de vários vídeos e imagens ilegais entre 2003 e 2016

O ex-médico da Federação de Ginástica dos Estados Unidos e da Universidade de Michigan, Larry Nassar, foi condenado, nesta quinta-feira, a 60 anos de prisão por pedofilia . Ele também é acusado de ter abusado sexualmente de várias ginastas norte-americanas.

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O médico Larry Nassar foi condenado a 60 anos de prisão por pedofilia
Reprodução/ CBS
O médico Larry Nassar foi condenado a 60 anos de prisão por pedofilia

Nassar recebeu a pena por conta de dez acusações em três condados americanos. Em todas elas, ele declarou-se culpado . Sendo assim, serão 20 anos de reclusão em cada local a partir de janeiro de 2018 para o médico norte-americano.

O médico tem 54 anos e estava preso provisoriamente. A admissão dos crimes aconteceu em julho, forçado por um acordo judicial, quando ele disse que fazia downloads de pornografia infantil em 2004, além de ter várias imagens e vídeos ilegais entre 2003 e 2016.

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Nassar ainda confessou à Justiça que tentou destruir as evidências para que a polícia não o prendesse em flagrante. Foram encontrados pelos investigadores mais de 37 mil arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. Além disso, vídeos mostraram ele abusando crianças em uma piscina, de acordo com os policiais.

Larry Nassar será julgado em outros dois condados em breve, o de Ingham e Eaton, e sua pena pode aumentar caso seja derrotado.

Outras acusações

Vale ressaltar que ele é acusado em mais de 25 casos de abuso sexual e pode ter cometido crimes contra mais de 100 jovens mulheres enquanto exercia sua profissão. A Federação dos Estados Unidos se pronunciou logo após os casos se tornarem públicos.

"Queremos trabalhar com Aly e todos os atletas interessados em manter os atletas seguros. Estamos consternados com a conduta de que Larry Nassar é acusado, e lamentamos que qualquer atleta tenha sido violentada durante a carreira de ginasta", escreveu em nota.

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Entre as ginastas que o acusaram de abuso sexual quando ele era o médico da federação, estão as medalhistas olímpicas Aly Raisman, Gabby Douglas e McKayla Maroney, além de muitas outras.