Jovem de 17 anos subiu ao lugar mais alto do pódio no solo e ficou com a medalha de prata na trave; por equipes, seleção conquistou a prata
A primeira competição internacional do ano para a seleção brasileira de ginástica artística feminina terminou no último domingo, com saldo bastante positivo. O País, que levou quatro ginastas, incluindo Flávia Saraiva, ao Trofeo Città di Jesolo, na Itália, encerrou o torneio amistoso com quatro medalhas e uma grande esperança no futuro.
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No sábado, a seleção já havia sido vice-campeão por equipes, além de conquistar a prata com Rebeca Andrade no individual geral. Na disputa por aparelhos, mais duas medalhas com Flávia Saraiva : ouro no solo e prata na trave.
A equipe brasileira em Jesolo foi composta por um grupo bastante jovem. Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Thaís Fidelis se saíram muito bem no primeiro desafio do ciclo, e demonstraram um grande potencial para os campeonatos quem vêm pela frente como etapas de Copa do Mundo, Mundial e Pan-Americanos, além, é claro, da preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.
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Na competição por aparelhos deste domingo, a jovem de 17 anos garantiu 13,900 no solo e ficou com o lugar mais alto do pódio, ao lado da norte-americana Abby Pulson, que obteve a mesma nota. A russa Angelina Malnikova, com 13,800, ficou com o bronze. Na trave, ela mais uma vez se saiu bem. Com 14,100, conquistou o segundo lugar, empatado com a francesa Marine Boyer. O ouro foi para Riley Mc Cuskey, dos Estados Unidos. Rebeca foi quinta colocada na barra (13,800), sexta na trave (13,350) e quarta no solo (13,550).
Bons resultados
Para o coordenador técnico das seleções de ginástica artística, Marcos Goto, esse foi um bom início de ciclo olímpico. "Os resultados foram positivos para a primeira competição do ano. Temos um longo trabalho pela frente até Tóquio, mas certamente demos um bom primeiro passo. Agora serão semanas de avaliação de erros e acertos e de muito treinamento para as etapas de Copa do Mundo na Europa no próximo mês", afirmou.
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"Precisamos evoluir fisicamente e tecnicamente, e nos adaptarmos rapidamente ao novo código de pontuação. Mas, ficamos satisfeitos com o desempenho das atletas, pois tivemos um grupo bem jovem que representou bem o Brasil nesse importante é tradicional torneio na Itália", concluiu o dirigente.
