Os protestos, contra desigualdes sociais e violência policial no país, foram condenados pelo presidente Donald Trump: "Não é lugar pra protestar"
A NFL ainda está em sua pré-temporada, um pouco distante de seu início, mas os protestos dos jogadores contra as desigualdades sociais, o racismo e a violência policial nos Estados Unidos já começaram.
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Na partida entre Dolphins e Buccaneers, três jogadores do time de Miami fizeram gestos de protesto durante o hino nacional, que toca antes de todas partidas da NFL .
Kenny Stills e Albert Wilson se ajoelharam e Robert Quinn levantou o punho direito.
A atitude dos jogadores foi apoiada por Colin Kaepernick, que foi quem iniciou a onda de protestos na liga de futebol americano em 2016.
Recentemente, a NFL anunciou mudanças em seu regulamento, os jogadores que se ajoelharem durante o hino serão multados, assim como seus times. Os atletas agora poderão optar em ficar no vestiário durante o hino.
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Trump e os protestos na NFL
Nesta sexta-feira (10), o presidente americano Donald Trump, um dos alvos dos jogadores, se manifestou contra os protestos em sua conta no Twitter.
“Os jogadores da NFL estão se ajoelhando de novo, quando deveriam estar de pé com orgulho do hino nacional”
Para Trump, um jogo de futebol não é lugar para protestos.
“Seja feliz, seja legal! Um jogo de futebol, que os fãs estão pagando tanto dinheiro para assistir e desfrutar, não é lugar para protestar”, afirmou o presidente em seu Twitter.
O Presidente norte-americano inclusive já chegou a pedir que a NFL expulsasse os jogadores que repetissem os protestos durante toda a temporada.
Em junho, a tradicional recepção dos campeões da NFL foi suspensa depois que muitos jogadores dos Eagles optaram por não participar do evento.
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E o conflito vai além da NFL , Trump também não convidou o campeão o Golden State Warriors, campeão da NBA, depois de Lebron James, que ainda jogava pelo Cavs ter anunciado que a equipe vencedora não iria à Casa Branca