
A ex-lutadora do UFC, Livinha Souza, de 33 anos, foi presa na quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, em Araraquara, interior de São Paulo, sob acusações de porte ilegal de armas e tráfico de drogas. A prisão ocorreu durante uma operação conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
De acordo com as autoridades, foram apreendidos na residência da ex-lutadora uma arma calibre 0.380, 59 munições, anabolizantes e uma quantidade de maconha não especificada.
Livinha Souza, que não compete desde 2021, foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina de São Carlos. Após audiência de custódia, o flagrante foi convertido em prisão preventiva, e ela permanecerá detida enquanto as investigações prosseguem.
Natural de Araraquara, Livinha Souza conquistou o título peso-palha do Fighting Championships, uma das principais ligas de MMA feminino. Ela fez sua estreia no UFC em setembro de 2018.
O iG Esporte entrou em contato com a Secretaria de Segunda Pública do Estado de São Paulo para mais informações sobre a investigação.
"Uma mulher, de 36 anos, foi presa em flagrante na manhã de quinta-feira (23), no bairro Parque das Laranjeiras, em Araraquara. Policiais Civis cumpriam um mandado de busca e apreensão quando localizaram porções de drogas, anabolizantes e uma arma de fogo na casa da indiciada. Ela foi encaminhada à DIG da cidade, onde o caso foi registrado como tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso permitido", disse a SSP.
Veja abaixo a nota enviada pela defesa de Livinha Souza:
"A busca e apreensão realizada ontem na residência da lutadora Lívia foi fundamentada em supostas denúncias anônimas. Durante a operação, foram apreendidos uma quantidade de maconha, substância que ela utiliza o que já foi anteriormente declarado publicamente.
Vale destacar que Lívia, foi a primeira lutadora do UFC no Brasil a ser patrocinada por uma empresa de CBD e é uma defensora pública da legalização da maconha. Lívia encontra-se à disposição da Justiça e já prestou os devidos esclarecimentos, reafirmando seu interesse em demonstrar que é usuária da substância.
Quanto à arma de fogo mencionada, esclarece-se que foi adquirida no passado. No entanto, devido a uma série de contratempos, não foi possível regularizar sua posse até o momento. A lutadora continuará colaborando plenamente com as autoridades, confiando que a apuração dos fatos permitirá concluir, de forma inequívoca, pela inexistência de irregularidades ou crimes atribuídos a ela pela Polícia Civil".
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