O ex-piloto brasileiro Nelson Piquet se manifestou pela primeira nesta quarta-feira após o resgate de um vídeo em que se refere a Lewis Hamilton ( que também se manifestou ) de forma racista.
Através de comunicado, o brasileiro pediu desculpas ao heptacampeão da Fórmula-1 e "todos que foram afetados", negou que tenha usado o termo "neguinho" com intenção de ofender e afirma que o termo é comum no Brasil:
"O que eu disse foi mal pensado, e eu não vou me defender por isso, mas eu vou deixar claro que o termo é um daqueles largamente e historicamente usados de forma coloquial no português brasileiro como sinônimo de 'cara' ou 'pessoa' e nunca com intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra que estou sendo acusado em algumas traduções. Condeno veementemente qualquer sugestão de que a palavra tenha sido usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto por causa de sua cor de pele", disse.
Ele continuou, condenando as traduções usadas para o tremo, já que a polêmica atingiu a mídia internacional.
"Eu me desculpo com todos que foram afetados, incluindo Lewis, que é um grande piloto, mas a tradução em algumas mídias e que agora circula nas redes sociais não é correta. Discriminação não tem espaço na F1 ou na sociedade e estou feliz em deixar claro meus pensamentos sobre isso" finalizou.
Piquet gerou uma onda de críticas no mundo do automobilismo após sua fala. A polêmica aconteceu no ano passado, mas veio à tona nesta semana.
o ex-piloto chamou Hamilton de “neguinho” durante uma entrevista dada a um canal no Youtube. O contexto era uma comparação entre manobras: o brasileiro havia sido perguntado se uma tentativa de ultrapassagem feita por Max Verstappen sobre o inglês, no GP de Silverstone do ano passado, era similar a uma feita por Ayrton Senna, em prova realizada 1990.