Pai da Fac é o mais jovem da equipe 'O Fluxo'
Instagram/Pai da Fac
Pai da Fac é o mais jovem da equipe 'O Fluxo'

Enquanto muitos optam por praticar esportes convencionais como futebol, basquete ou vôlei, o jovem Felipe Bandeira escolheu brilhar em outros campos, mas nos e-sports. Mais conhecido como 'Pai da Fac', o carioca de 16 anos é o mais jovem da equipe 'O Fluxo', organização de Free Fire fundada por Bruno "Nobru" e Lucio "Cerol", brasileiros considerados referências no cenário da modalidade.


Além de ser um dos mais promissores e-atletas da comunidade do Free Fire, Felipe 'Fac' é estrela nas redes sociais, somando mais de 3 milhões de seguidores. Em entrevista exclusiva ao IG Esportes, o jovem falou sobre seu início no jogo e a sua equipe, 'Fluxo', que em menos de três meses de existência, já ganhou o primeiro título de expressão pela elite do FF, a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF).

Você optou por seguir um caminho diferente nos esportes, onde muitos sonham em ser jogador de futebol. Como foi seu primeiro contato com o Free Fire e o que te fez seguir nessa área?

- Sempre gostei de jogar bola, principalmente na comunidade, onde tinha quase todo dia. Mas era um lazer, não tinha pretensão de ser profissional. Nos e-sports eu tive o primeiro contato com Free Fire pelo celular mesmo, era um celular bem simples, que nem era meu e, com o tempo foi melhorando. Era bem difícil, no começo, mas peguei intimidade com o jogo muito rápido.

Qual é a sensação de ser o mais jovem da equipe e fazer parte de um dos times que mais vem despontado atualmente no cenário de Free Fire, O Fluxo?

- Eu esperei muito por isso, mais de dois anos. Eu não tinha idade pra fazer parte de uma organização, só disputava as competições não-oficiais. Ficava assistindo aos campeonatos e sabia que eu podia jogar de igual pra igual, mas não estava porque não tinha 16 anos ainda. No meu aniversário de 16 já corri com os papéis da emancipação e sabia que o melhor estava por vir.

Felipe, o elenco do time mistura experiência e sucesso no competitivo. Nobru foi o melhor jogador do último mundial, disputado em 2019 e o JapaBKR foi escolhido como o melhor jogador do país no Prêmio eSports Brasil 2020. Quais são os ensinamentos que você tira com eles no dia a dia?

- Além disso tudo, eu trabalho com amigos, o que só facilita. Mas agora estando todo dia com eles, treinando, eu vejo que eles são muito focados e que estudam muito o jogo. É uma experiência de vida também. Eu vejo o quanto eles se preocupam com as outras coisas fora do time, vejo os problemas de adulto mesmo. E eles acabam sendo referências para mim.

Você tem apenas 16 anos e já é um dos destaques do cenário nacional do Free Fire, e tem um potencial enorme pela frente. Ser um dos melhores do mundo é sua meta ou isso é algo que não passa pela sua cabeça?

- Eu acredito que, jogando com os melhores, eu só tenho a ganhar. A meta hoje são os títulos em grupo. Sabemos que temos muito a melhorar, estamos evoluindo muito a cada treino e estamos mirando esses objetivos coletivos. O resto é consequência.

Felipe, para finalizar, vemos muitos jovens que sonham em seguir nos e-sports, mas têm um certo receio de não conseguirem se firmar na área. Qual é o seu conselho, como um e-atleta de 16 anos, que saiu da comunidade de Olaria, no Rio de Janeiro, para se destacar na modalidade?

- Eu tive muito a ajuda dos meus pais, que sempre me incentivaram e conheci muita gente legal no Free Fire. O conselho que posso dar é pra que estudem o jogo, treinem, insistam e se liguem quanto as atulizações e novidades. Assistam gameplays, lives e aprendam.

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