O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) investirá neste ano R$ 153 milhões na preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A entidade espera contar no Japão com uma delegação de 250 atletas, que, junto com as respectivas comissões técnicas, estará espalhada por oito bases de apoio, todas situadas próximas aos locais de competição.
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O número estimado para os Jogos Olímpicos de Tóquio é próximo da delegação que representou o país nos Jogos Olímpicos de Londres, seis anos atrás, com 259 atletas. Mas é bem inferior aos 465 atletas que representaram o país nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016, já que os países sedes têm direito a mais vagas.
As informações foram divulgadas na sede do COB, no Rio de Janeiro, quando foi feito um balanço dos preparativos que estão sendo implementados para que o Brasil possa apresentar um bom desempenho na competição.
Jorge Bichara, gerente de Performance Esportiva, informou que a entidade já deu início à ambientação da delegação brasileira ao país sede e às cidades e locais onde os eventos acontecerão e onde estarão localizadas as bases de apoio da delegação brasileira.
Medalhas esperadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Os dirigentes do COB preferiram não estabelecer metas para o desempenho dos atletas brasileiros na competição, que acontecerá daqui dois anos, mas foram unânimes em afirmar que o objetivo é de estar próxima da performance do Rio 2016, mantendo ou mesmo ampliando o número de modalidades cujos atletas subirão ao pódio.
Em Tóquio, cinco novas modalidades entram em disputa, sendo que o Brasil poderá almejar atingir o lugar mais alto do pódio em três delas: surfe, skate e karatê.
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"Só divulgaremos metas em 2019 após a realização do campeonato mundial, até para não gerar expectativas e pressão sobre a delegação", disse Bichara. Na Olimpíada de 2016, embora o país tenha projetado ficar na lista dos dez melhores, o Brasil obteve a 12º lugar ao conquistar um total de 19 medalhas.
Os dirigentes acreditam, porém, que em alguns esportes há uma maior expectativa em torno de medalhas, como é o caso do voleibol em suas diversas modalidades, do judô, da vela e do futebol - esporte que ganhou o primeiro ouro olímpico em 2016, e até mesmo o taekwondo.
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"Tradicionalmente, o judô é o esporte que nos dá sempre bons resultados, o que reflete sempre em quantidade de medalhas. O vôlei também é um esporte de tradição e que nos rende medalhas, mas não existe medalha certa e sim trabalho", ressaltou o dirigente sobre a perspectiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio , em 2020.