O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira a revogação provisória e parcial da suspensão imposta ao Comitê Olímpico do Brasil ( COB ) após o escândalo envolvendo o ex-presidente da entidade Carlos Arthur Nuzman , que foi preso no início de outubro.
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Com a decisão, o Comitê Olímpico Brasileiro, atualmente presidido por Paulo Wanderley , que sempre esteve na entidade e, portanto, não é muito diferente do que foi Nuzman, continuará sem o direito de receber recursos repassados anualmente a título de patrocínio. Segundo representantes do COI , ainda não há previsão de quando a suspensão será totalmente retirada.
No entanto, os representantes brasileiros poderão participar das assembleias da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) e da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que acontecerão em Praga, na República Tcheca.
Segundo os dirigentes do Comitê Olímpico Internacional, a entidade brasileira foi "plenamente cooperante e voluntária" com as investigações e tomou "de forma imediata" as medidas necessárias para responder as "preocupações" do Comitê Internacional.
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Entre as iniciativas, está a aceitação da renúncia de Carlos Arthur Nuzman, a escolha de um novo presidente, além da revisão das contas do período entre 2008 e 2010, "para garantir que o COB não fosse acusado na investigação aberta no Brasil.
O caso
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No último dia 6 de outubro, o COI anunciou a punição depois de Nuzman ser preso no desdobramento da Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos na eleição que escolheu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O ex-presidente do COB é réu por corrupção passiva, associação criminosa, lavagem de dinheiro e ocultação de divisas. Após idas e vindas a defesa do cartola de 75 anos, ex-jogador de vôlei, conseguiu habeas corpus para que ele fosse transferido para casa.