Em 2014, com apenas 21 anos, a libanesa Mia Khalifa começou sua carreira como atriz pornô e se tornou a mais procurada no site adulto "Pornhub" após um vídeo em que ela faz sexo com uma burca. Deixou a carreira pornográfica três meses após o primeiro filme, mas não deixou de conquistar seguidores em suas redes sociais com fotos e análises esportivas - ao somarmos o Twitter e o Instagram , são quase 2,5 milhões de fãs que a acompanham.
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Longe da indústria de filmes adultos, Mia Khalifa praticamente só publica coisas com relação ao esporte, em especial aos times da capital Washington. Na descrição de suas contas, inclusive, ela escreve 'A garota dos esportes de D.C.'. Nascida no oriente médio, ela reside nos Estados Unidos desde 2000 e hoje tem dupla cidadania. “Amo representar D.C. e seus esportes em todos os lugares que vou”, disse recentemente em entrevista ao "Washington Post".
Obviamente, a comentarista é torcedora do Wizards (basquete), Redskings (futebol americano), Capitals (hóquei), Nationals (beisebol) e do Florida State, time de futebol americano universitário de Maryland, estado vizinho onde cresceu. Ela crê, inclusive, que sua torcida tem ajudado essas equipes conquistarem fãs.
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“Recebo várias respostas de gente dizendo ‘agora sou torcedor dos Caps’, ou ‘caramba, eu deveria torcer para os Wizards’, coisas deste tipo. Então, acho que está funcionando”, contou, mas revelou que a repercussão por parte das franquias não é forte. “Honestamente, acho que os times tentam se manter longe de mim por causa da reputação de ser uma ex-atriz pornô, o que eu entendo e respeito totalmente. Mas eu vou continuar torcendo por eles”, acrescentou.
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Coluna e polêmica
Além de ser comentarista nas redes sociais, Khalifa também assina uma coluna esportiva no site "Fansided" publicada semanalmente. Ela escreve sobre seis temas que 'bombaram' ndurante a semana e opina sobre cada um, com uma linguagem diferente e o olhar de militante. A jovem ainda participa frequentemente de programas de web rádios com foco nos esportes de Washington.
“Não tenho nenhuma experiência prévia em redação que não sejam os tuítes ofensivos que normalmente direciono a certos jogadores ou torcedores, então ver minha própria coluna publicada toda semana parece um sonho que virou realidade”, escreveu em um de seus textos.
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E como ela mesmo disse, as provocações que podem ofender atletas são frequentes. Certa vez, ela publicou o print de uma conversa com o quarterback do Ole Miss, Chad Kelly, em que o jogador pedia para ser seguido por ela. “Deveria ter passado mais tempo estudando suas jogadas e menos tempo puxando conversa comigo”, ponderou depois da derrota do Miss para o Florida State.