Bruno Henrique levanta taça do Brasileirão
Adriano Fontes/Flamengo
Bruno Henrique levanta taça do Brasileirão

O Flamengo pavimentou seu caminho para o título do Campeonato Brasileiro desde a primeira rodada. A grande recompensa chegou na penúltima delas. Após a vitória de 1 a 0 sobre o Ceará, na quarta-feira (3), no Maracanã, o rubro-negro confirmou o título, que não vinha desde 2020. A competição normalmente premia quem foi melhor no seu andamento, mas nem sempre acontece de forma tão incontestável como nesta edição.

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A diretoria do clube sempre enfatizou que o torneio nacional era a grande prioridade da temporada. E não foi da boca para fora. A equipe comandada por Filipe Luís esteve na ponta de cima da tabela em boa parte da trajetória e foi a que praticou o melhor futebol. Não à toa, lidera praticamente todas as estatísticas.

"O que mais me deixa orgulhoso são os feitos no Brasileiro, que para mim é o mais difícil. São muitos desafios e pouco tempo para preparar, e o time teve os melhores números em todos os aspectos", destacou o treinador depois do jogo.

Equilíbrio entre ataque e defesa

Desde que o treinador assumiu o comando, em outubro de 2024, é inegável que o Flamengo passou se comportar de uma maneira bastante ofensiva dentro de campo, algo inegociável para ele. Com linhas de marcação altas e o gosto pela bola, foi quem mais teve sua posse (média de 63%) e grandes chances criadas (104). Ainda assim, não deixou de ter uma defesa marcada pela solidez.

O grande campeão teve, disparadamente, o melhor ataque do Brasileirão. Foram 75 bolas na rede, até o momento, contra 63 do Palmeiras — segundo no quesito. E também é o time que menos vazado: apenas 24 vezes, duas a menos que o Cruzeiro. O grande equilíbrio entre defesa e ataque fica escancarado quando se analisa o saldo de gols, de 51. Esse é o maior da história dos pontos corridos com 20 participantes.

Missão é sempre pontuar

Existem diversas maneiras de conquistar uma competição em formato de liga. Afinal, a pontuação de uma partida tem diferentes variações: três, um e zero pontos. Os comandados por Filipe Luís tiveram uma clara tendência durante a trajetória que terminou com troféu. O objetivo era sempre tentar pontuar.

O rubro-negro sempre vendeu caro as derrotas com o ex-lateral esquerdo à beira do campo. E nesta edição do torneio nacional não foi diferente. Foi a equipe que sofreu menos derrotas (5) na campanha. E de quebra, também foi a que mais venceu (23). Números que culminaram no grande aproveitamento de 70%.

Forte dentro e fora de casa

Para se campeão do Brasileiro é necessário, pelo menos, ser muito forte jogando em casa ou fora. O Flamengo, entretanto, não se preocupou em apenas uma das frentes. Sem mudar a forma de atuar, independente de onde fosse, conseguiu performar em ambas.

Como mandante, a campanha é de almanaque. Não é por acaso que é o melhor mandante, com 14 vitórias e cinco empates — sendo junto com Mirassol os únicos que estão invictos diante dos seus torcedores. Já como visitante, apesar de ser o único aspecto que não lidera no campeonato, também foi muito bem. Teve o segundo maior aproveitamento, tendo conquistado apenas um ponto a menos que o primeiro — Palmeiras.

Fim de campeonato antecipado

O rubro-negro ainda pode terminar este quesito também no topo, já que o duelo da última rodada será fora de casa. Mas o contexto indica um resultado negativo. Já campeão, irá para partida final com a equipe sub-20, inclusive comandada pelo treinador da categoria, Bruno Pivetti. Isso porque o elenco principal vai antecipar a viagem para o Catar, rumo à disputa da Copa Intercontinental.

Já de olho no torneio, o Flamengo enfrenta o Mirassol, no sábado (6), às 18h30 (de Brasília), no Maião, para finalizar sua participação do Campeonato Brasileiro.


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