Cristiano Ronaldo receberá uma indenização de 312 mil euros, algo em torno de R$ 1,7 milhão, de Leslie Mark Stovall, advogado que defendeu Katrhyn Mayorga na acusação de estupro que ela fez contra o craque português .
Durante o processo, o profissional teria utilizado material roubado e que continha informações privilegiadas. Em seguida, também tentou torná-los públicos anexando-os a documentos judiciais.
Em 2022, o advogado chegou a ser expulso pelo juíza do tribunal por "agir de má-fé" para manter o caso de Cristiano Ronaldo em andamento.
"Ele ultrapassou a fronteira do comportamento ético antes de apresentar esta ação e seu desrespeito às regras deste tribunal continuou inabalável", afirmou a juíza na época.
Agora, ela definiu pela indenização ao jogador. “Cristiano Ronaldo não teria incorrido na maior parte dos honorários e custas que gastou neste processo se não fosse a má-fé do advogado exigente", apontou.
Segundo informações da imprensa espanhola, os honorários dos advogados de CR7 estariam entre 350 e 850 dólares por hora para um total de 1.200 horas de trabalho.
O caso de Kathryn Mayorga
A ex-modelo e professora de Las Vegas garantiu em seu processo que conheceu Cristiano Ronaldo em uma boate da cidade quando ela tinha 25 anos e ele 24. Ela defendeu que foi com ele e outras pessoas até a suíte do hotel do jogador e alegou que CR7 teria a agredido sexualmente.
A equipe jurídica de Cristiano Ronaldo não negou que ele conheceu Mayorga e teve relações sexuais no verão de 2009, mas, segundo eles, foram consensuais.
Em 2017, uma ação civil foi movida contra o jogador, depois que Mayorga garantiu que foi estuprada e que recebeu dinheiro por manter seu silêncio. Nessa altura, a suposta vítima requereu uma nova indenização de 71 milhões de euros.
Em 2018, a polícia de Las Vegas reabriu o caso a pedido de Katrhyn Mayorga, mas o promotor do condado de Clark decidiu não apresentar acusações criminais em 2019, alegando que havia passado muito tempo para provar o que Mayorga disse em relação à Cristiano Ronaldo.