Cristiano Ronaldo
The Sun/Reprodução
Cristiano Ronaldo

Um tribunal de Las Vegas recomendou o arquivamento do processo civil movido pela norte-americana Kathryn Mayorga contra Cristiano Ronaldo. O jogador é acusado de estupro e, por conta do caso,  chegou a ser alvo de protesto em sua reestreia no United. 

Em entrevista a Eurosport, o advogado do português comemorou a decisão. "Estamos contentes por ver que o tribunal reviu esta matéria e mostrou vontade de aplicar a lei aos fatos, recomendando o arquivamento do caso civil contra Ronaldo", disse Peter Christiansen.

Agora, os advogados de Mayorga têm 14 dias para recorrer desta decisão, a segunda desfavorável à jovem norte-americana.

Vale lembrar que o processo criminal movido contra o Cristiano Ronaldo já tinha sido arquivado. O caso, porém, não chegou a ser julgado, já que ambas as partes chegaram a um acordo extrajudicial de pouco mais de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão). Porém, em 2018, Mayorga denunciou novamente o jogador de futebol nos Estados Unidos, garantindo que ela estava "mentalmente incapacitada" ao aceitar o acordo, e que também o fez sob coação.

Recentemente, o jornal inglês 'Mirror' revelou que a modelo exigia uma nova indenização de mais de 60 milhões de euros (cerca de R$ 420 milhões na cotação atual). A quantia seria a soma de 20,7 milhões de euros (R$ 134 milhões) pela "dor e sofrimento passados", mais 18 milhões (R$ 116 milhões) pela "dor e sofrimento futuros" e 18 milhões (R$ 116 milhões) por danos punitivos. A quantia ainda contaria ainda com os honorários dos advogados e as despesas jurídicas, que chegam a 2,8 milhões de euros (R$ 18 milhões).

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O caso do suposto estupro teria aconteceu no dia 12 de junho de 2009. Na ocasião, Mayorga afirma que Cristiano a convidou para sua cobertura no hotel Palms, em Las Vegas. Dentro quarto, o jogador teria oferecido camisa e shorts para que ela entrasse em uma jacuzzi. Nesse momento, segundo ela, o atleta teria a atacado.

A acusação diz que CR7 teria pedido para que a moça fizesse sexo oral nele e, com a recusa, ele teria a levado para um quarto e a estuprado. Em seguida, segundo a acusação, Cristiano teria oferecido a quantia para que Kathryn ficasse em silêncio e que ela teria assinado um contrato para firmar o acordo.

Em 2018, o assunto foi divulgado pela revista "Der Spiegel". Na mesma semana, em live no Instagram, Cristiano afirmou que a versão da mulher era 'mentira'. "O que foi publicado é 'fake news', querem se promover usando meu nome. É normal, querem ficar famosos com o meu nome, é parte do meu trabalho, mas sou um homem feliz, e está tudo bem", apontou.

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