Daniel Alves
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Daniel Alves

O brasileiro Daniel Alves mudou a rotina da prisão Brians 2, desde que foi transferido para o local, acusado de estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona.

No último domingo, ele recebeu a visita de sua esposa, com quem ficou por cerca de 50 minuto . Porém, foi outro visitante que está dando o que falar. Em entrevista para a Europa Press, ele detalhou, sem mostrar o rosto, um suposto tratamento diferenciado que o jogador estaria recebendo na prisão ( ver galeria de fotos abaixo ).

Em declarações, ele desmentiu a ideia de que o jogador brasileiro seja tratado como mais um prisioneiro. “Pelo que ouvi, quatro funcionários o acompanham ao pátio. Ele é escoltado e mantido separado, sozinho. Não saberia dizer se ele tem contato com outros presos, mas o que sei é que no momento ele está separado porque é um caso exclusivo, pois é um atleta conhecido", garantiu.

O mesmo denunciante afirma que Daniel Alves é tratado com "bons olhos" e dá uma versão que destoa da que sugere que o jogador tem um brasileiro como companheiro de cela, e que ele chamaria Coutinho.

“Pelo que ouvi aqui nas portas, sim (ele está sozinho na cela). É um caso importante e ele é um jogador importante. Fica sozinho para não haver problemas com outros reclusos”, afirmou ele, dando a entender, porém, que tal tratamento pode incomodar os restantes dos presos.

Daniel Alves foi transferido para o Brians 2 em 23 de janeiro, após três noites na prisão Brians 1 . A justificativa foi "questões de segurança e para garantir a convivência normal no centro".

Essa mudança de Daniel Alves não é excepcional no sistema prisional espanhol e costuma atingir "presos populares para garantir sua privacidade e segurança".

A principal mudança para o jogador é que no novo presídio ganhou uma cela com chuveiro dentro, desta forma, Alves não teria que ir a banheiros comunitários. Apesar de parecer um "detalhe", havia uma grande preocupação de algum preso conseguir publicar imagens do dia a dia do jogador na prisão, já que administração enfrentaria uma severa denúncia.

Segundo o Departamento de Justiça de Gemma Ubasart, a decisão foi tomada pela Secretaria de Medidas Penais, Reintegração e Atendimento à Vítima e "não difere do que seria feito com qualquer preso dessas características para garantir a convivência do Centro".

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