A defesa de Daniel Alves está confiante que pode mudar o atual cenário e livrar o jogador da prisão.
Após apresentar o recurso para conseguir a liberdade provisória , resposta que deve sair somente na próxima semana, os advogados já trabalham para buscar provas que o lateral não teria estuprado uma jovem em uma boate de Barcelona, e que a relação teria sido consensual.
Em uma conversa rápida e informal na noite de domingo, Cristóbal Martell garantiu ao jornal espanhol "La Vanguardia" que, após revisar toda a documentação do caso, o relatório do Mossos d'Esquadra, mas especialmente as mais de sete horas de gravação em Sutton, ele está convencido de "há espaço para a defesa do jogador".
Ele também mostrou poucas dúvidas sobre a liberação provisória. No recurso de 24 páginas, os advogados de Daniel Alves tentaram provar não haver risco de fuga e enumeraram os motivos da possibilidade do jogador ficar soltou até a realização do julgamento.
Martell recordou, entre outras circunstâncias, as raízes familiares, sociais, pessoais e empresariais que Daniel Alves mantém em Barcelona, referindo que ele está registado há oito anos na casa que compartilha com a mulher, Joana Sanz, em Esplugues de Llobregat.
Além da tornozeleira eletrônica, o advogado propõe que o jogador compareça, se necessário diariamente, ao tribunal; entregue seus dois passaportes, pois tem dupla nacionalidade, espanhola e brasileira; além de impor ordem de restrição à vítima, bem como comunicar-se com ela de qualquer forma.