Daniel Alves
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Daniel Alves

A equipe jurídica do jogador Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem na boate Sutton, na capital de Barcelona, apresentou na manhã desta segunda-feira um amplo recurso, com cerca de vinte páginas, para tentar a liberdade provisória do brasileiro.

De acordo com o jornal "El Periódico", a defesa de seu advogado, Cristóbal Martell também vem acompanhada de uma centena de páginas de documentações.

A principal alegação para tentar a liberdade é a falta de risco de fuga do país. Um dado importante é que o jogador foi demitido do Pumas, time mexicano do qual fazia parte. Portanto, não precisa mais se deslocar para aquele país.

Por se tratar de um recurso, a decisão não será do juiz de instrução, mas do Tribunal de Barcelona. Diante disso, a juíza do caso deve notificar o Ministério Público, que representa a vítima, e esse tem cinco dias úteis para apresentar suas alegações.

Uma vez concluído este procedimento, o magistrado enviará uma cópia de todo o processo ao Tribunal de Barcelona para que uma decisão seja tomada. Por se tratar de um caso com o acusado preso, a resolução não deve demorar, mas não deve sair essa semana, de acordo com o jornal espanhol.

Entre as decisões que podem ser tomadas pelo Tribunal de Barcelona está a imposição de uma fiança a Alves, bem como uma série de medidas para impedir a sua fuga, como a retirada do passaporte, o comparecimento ao tribunal em datas específicas e, até mesmo, a instalação de uma tornozeleira eletrônica, embora este tipo de dispositivos não seja habitual em casos de liberdade provisória.

Em sua última declaração, Daniel Alves admitiu ter tido relações sexuais com a jovem, mas nega que o tenha forçado e a estuprou, conforme a denúncia da vítima.

As impressões digitais encontradas na pia confirmam, por enquanto, a posição descrita pela mulher. Além disso, foi encontrado sêmen em seu corpo, que agora deve ser verificado quanto à correspondência com o DNA do jogador. No mesmo dia de sua declaração, o atleta já ofereceu voluntariamente uma amostra.

Os vídeos das câmeras de segurança da boate são outra prova que foi incorporada ao caso, assim como a gravação que um policial fez acidentalmente do estado da vítima minutos após a suposta agressão sexual.

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