
Uma das primeiras contratações do projeto bilionário de Nasser Al-Khelaïfi no PSG, Javier Pastore abriu o jogo sobre sua saída do clube parisiense.
O meia argentino, de 33 anos, afirmou que não era seu desejo sair do time francês para a Roma em 2018, mas acreditou que essa seria a melhor decisão, sendo de alguma forma honesto consigo mesmo e também com o clube.
"Foi super difícil, porque não queria sair. O meu coração dizia-me: 'Vou ficar por cinco anos e acabo a minha carreira aqui'. Teria sido o sonho de qualquer jogador, jogar 12 ou 15 anos ali, poder jogar com Messi e Mbappé, treinar com eles e poder contar isso aos meus filhos. Isso teria sido o maior dos presentes, mas não me parecia justo. Eu não tinha nível para o PSG", revelou ao canal de Youtube "OhMyGoal".
Atualmente sem clube após deixar o Elche, da Espanha, Pastore foi oferecido para alguns clubes do futebol brasileiro, incluindo o Flamengo, segundo informou o site ‘Coluna do Ela’. No entanto, o Rubro-Negro não teria se empolgado com a contratação.
Contratado junto ao Palermo por 42 milhões de euros em 2011, Pastore enfrentou várias lesões durante a sua passagem pela capital francesa. o argentino, que chegou a dividir vestiário com Neymar e Mbappé, contou que Al Khelaifi tentou a todo o custo que ficasse no PSG.
"Para mim era o momento certo [para sair], não queria ser teimoso. Mas também foi complicado porque o presidente não queria deixar-me sair. Me lembro muito bem de como foi. Ele disse-me: 'Não, vai ver que tudo vai mudar. Vamos arranjar um doutor para as tuas lesões'. O PSG deu-me tudo a nível pessoal, esportivo e financeiro", completou.