O jogador de futebol Felipe Ryan acusou a vencedora do "Big Brother" Portugal, Joana Albuquerque (veja fotos na galeria abaixo), de racismo. O desabafo foi feito após a portuguesa dizer que teria sido agredida pelo atleta e seus companheiros de equipe na saída de uma boate em Lisboa.
"Eu e uma amiga voltávamos no meu carro depois de uma noite. Bem dispostas. Um deles mandou o típico 'bitaite' (o mesmo que "cantada", no português de Portugal) e ignoramos como de costume. Após serem ignorados, a postura mudou. Em vez de seguirem com a vida, se dirigiram ao meu carro e me impediram de fechar a porta. Em pânico, o empurrei, ele me perguntou se estava tentando bater nele. Óbvio que só estava zelando pela minha segurança e da minha amiga destes monstros", disse Joana no Instagram.
Ryan publicou um comunicado nas redes sociais, confirmou que segurou a porta do carro de Joana, mas explicou que foi uma forma de se defender de outras agressões da designer.
"Eu Felipe Ryan venho a público me posicionar sobre as acusações da Joana D´Albuquerque. Na madrugada do dia 22 de dezembro, ao sair da discoteca Lust, por volta das 6h da manhã, aproximei-me (da referida senhorita) como qualquer outro jovem poderia ter o feito. De forma pacifica, apresentei-me a Sra. Joana D´Albuquerque para conversar, e a mesma reagiu de forma rude e hostil, com palavras ofensivas e racistas. Chamou-me de “macaco”. Para além disso, fui atingido por um chute nas minhas partes íntimas. Neste momento tomado pela raiva eu assumo que forcei a porta do carro da mesma e lhe questionei o porquê da agressão (como a própria relatou em sua conta no Instagram). Quero deixar bem claro que em momento algum eu tentei ou cometi algum tipo de agressão à Sra. Joana D’ Albuquerque. Cometi sim o erro de ter segurado a porta do veículo, ao qual venho pedir perdão. Naquele momento, completamente furioso, não pela agressão que sofri, mas principalmente pelo ato de racismo que eu e um colega recebemos. Admito meu erro, não deveria ter reagido daquela maneira, mas sim procurado as autoridades, visto que o racismo é crime", disse Ryan.
Ainda nas redes sociais, Joana exibiu fotos de seu carro, que teria sido chutado pelos jogadores de futebol.
“Quando fechei a porta, os cinco homens chutaram o meu carro até não poder mais, enquanto eu e minha amiga chorávamos e ligávamos para nossos amigos. Quando os nossos amigos chegaram, eles já se tinham ido embora. Em relação a mim, só posso dizer que provavelmente abri o pulso ao tentar fechar a porta para me afastar destes animais".
Além de Ryan, o jornal português Record disse que os jogadores Jonata Bastos, Jefferson Nem, Gustavo Klismahn e Talison Ruan também estavam na confusão. Os quatro primeiros negaram as acusações e alegaram que não estavam presentes no evento. Talison Ruan se defendeu:
"Confirmo que estive no local acompanhado de alguns companheiros de equipe e permaneci até o fim do evento. Nego veementemente, contudo, ter feito qualquer tipo de agressão, física ou verbal, à Joana D’Albuquerque na saída da boate e tampouco encostado um dedo em seu automóvel. Pelo contrário. Estive empenhado, desde que me dei conta do início da confusão envolvendo outros colegas, a acalmar os ânimos e não tive qualquer contato com quem levianamente me acusa", diz trecho do texto publicado no Instagram.