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A cubana Mavys Álvarez, com quem Maradona teve uma relação nos tempos em que viveu em Cuba, contou em entrevista ao portal argentino "Infobae" que foi estuprada pelo ex-jogador, que morreu a cerca de um ano .

Segundo ela, tudo terá acontecido em 2001, quando tinha 17 anos. "O Maradona tapou a minha boca para que eu não gritasse, não dissesse nada, e abusou de mim. A minha mãe veio me ver nesse dia, no hotel onde estávamos em Havana, mas o Diego não quis abrir a porta. A minha mãe tocou e ele não abriu. Ele me estuprou. Foi isso que aconteceu", garantiu ela.

A cubana ainda prosseguiu: "Ele não lhe abriu a porta e ela (minha mãe) teve de ir embora. Não me deixava gritar, não me deixava. Não podia. Ele me dizia 'cala a boca, cala a boca'".

Mavys Álvarez também afirmou em entrevista que não tinha liberdade para fazer o que entendesse. "Estava limitada em tudo, ou seja, não podia fazer nada. Não podia sair do hotel, tinha de pedir autorização para tudo. Não podia deixar o quarto, tinha segurança", alega ela.

A mulher recordou também episódios violentos que viveu com o ex-jogador. "Um dia Cláudia (a primeira mulher de Maradona) o ligou, ele estava dormindo e eu atendi. Ele então agarrou no telefone e o atirou contra a parede. Me insultou, agarrou, me atirou na cama e me deu um tapa e disse: 'nunca mais na vida toques no meu celular'", revelou Álvarez.

Por fim, ela garantiu que Maradona a obrigou a consumir drogas. "Foi ele que me meteu no seu mundo. A mim não me interessavam as drogas, não fumava, não me drogava, não bebia. Pouco a pouco me introduziu no álcool. Depois insistiu que consumisse cocaína. Gritava e insultava. Dizia que provasse, que aquilo ia ajudar, queria que eu aguentasse toda a madrugada com ele. E, bom, tanto insistiu que provei", concluiu.

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