Pela quarta rodada do Grupo A da Copa América , o Uruguai confirmou seu favoritismo vencendo por 2 a 0 a Bolívia e assegurou seu espaço nas quartas de final com quatro pontos ganhos. Sem pontuar na competição e na lanterna da chave, La Verde só terá chances matemáticas se o Paraguai, no confronto diante do Chile, não pontuar.
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Primeiro tempo
É fato que a equipe uruguaia detinha por mais tempo a bola nos pés e ditava o ritmo da produção ofensiva na base da troca de passes e mobilidade tanto dos dos seus homens de frente como dos ícones Suárez e Cavani. Porém, a equipe Celeste encotrava muitas dificuldades para infiltrar na defesa boliviana que, mesmo sem contar com uma linha de cinco defensores, dava poucos espaços reais para bater em gol.
Não à toa, dentre as jogadas mais perigosas, apenas uma estava totalmente legal onde Cavani recebeu um belo lançamento dentro da grande área feito por Giménez e, ao tabelar com Suárez, acabou sendo interceptado pelo goleiro Lampe no último minuto.
Apesar de em breves momentos La Verde ter conseguido sair com contra-ataques rápidos para trazer preocupações a defesa do Uruguai, era iminente a possibilidade do gol charrua frente ao volume de jogo e quantidade de tempo que os uruguaios frequentavam a intermediária ofensiva. Assim, o primeiro tento da partida veio em jogada onde Arrascaeta dominou pelo lado direito e cruzou rasteiro buscando Cavani, mas o zagueiro Quinteros acabou desviando contra o próprio patrimônio bola que ainda bateu em Lampe antes de entrar (veja o gol abaixo).
Segundo tempo
As entradas de nomes como Bejarano e Henry Vaca parecem ter trazido a seleção boliviana uma mobilidade e capacidade de retenção da posse no campo ofensivo não vistas na etapa inicial.
Como fruto dessa maior capacidade, apesar do time uruguaio conseguir ainda dar seus sustos onde os chutes de Cavani e Suárez precisaram ser bem defendidos por Lampe, La Verde também conseguiu ser insinuante com Ramiro Vaca acertando uma pancada onde Muslera tocou no limite com a mão para mandar por sobre o travessão.
Passados os primeiros 15 minutos do tempo complementar, a tentativa de emparelhamento do confronto por parte da seleção da Bolívia logo foi se esvaindo com o Uruguai “tomando de assalto” novamente as ações de ataque e forçando o constante trabalho de Lampe. Suárez, Bentancur, Facundo Torres… todos eles tentavam aumentar a dianteira, mas paravam na falta de pontaria ou na noite inspirada do goleiro boliviano que insistia em manter a diferença mínima.
Com isso, coube a Edinson Cavani tranquilizar os torcedores uruguaios quando, em cruzamento preciso por baixo de Facundo Torres, o camisa 21 apenas virou o pé para bater de chapa, tirando de Carlos Lampe, e fechando o marcador na cidade de Cuiabá (veja o gol abaixo).