Adiado! O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu não realizar o julgamento, em um primeiro momento marcado nesta terça-feira, da jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, por ter gritado "Fora, Bolsonaro", na primeira etapa da temporada do Circuito Brasileiro .

O julgamento seria realizado pela 1ª comissão disciplinar, escolhida por sorteio, porém, o adiamento veio depois que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) o e Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), duas entidades externas, pediram para ser parte.

Diante disso, o relator do processo no STJD, o advogado Robson Luiz Vieira optou por adiar o julgamento para avaliar o pedido e submeter o caso de volta à procuradoria.

O julgamento contaria com as sustentações orais do advogado de defesa de Carol, Leonardo Andreotti, e do subprocurador Wagner Dantas, que fez a denúncia. Em seguida, a atleta falaria sobre o caso.  O objetivo da defesa é que o julgamento de Carol não seja político, e deixe de fora o risco de o presidente tomar uma decisão pessoal e vetar a renovação do patrocínio com o Banco do Brasil. 

Vale ressaltar que, depois de mais de duas semanas do ocorrido, a Comissão de Atletas do COB, soltou nota defendendo Carol. O grupo pediu um julgamento justo e lembrou de casos como do jogador de futebol Felipe Melo, do Palmeiras, e dos jogadores de vôlei Wallace e Maurício Souza, que demonstraram apoio a Jair Bolsonaro e não foram denunciados.

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