Faltam 30 dias para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino que acontecerá na França entre os dias 07 de junho e 07 de julho. Ao todo serão 24 seleções (divididas em seis grupos de quatro equipes) em busca do título mundial.
Acontecendo desde 1991, a Copa do Mundo de Futebol Feminino terá algumas novidades nesta oitava edição como introdução do árbitro de vídeo (VAR), aumento da premiação financeira e a TV Globo transmitindo pela primeira vez os jogos ao vivo da seleção brasileira.
Pela proximidade do evento, separamos as maiores curiosidades da competição feminina durante sua história.
Primeira edição
Apesar de se contar as edições do Mundial Feminino a partir de 1991, houve uma edição ‘experimental’ em 1970, na Itália. O torneio recebeu o nome de Martini Rosso Cup, pois não tinha chancela da Fifa. Um ano depois outra edição ‘clandestina’ aconteceu na China e teve a Dinamarca como campeã.
Foi apenas em 1989 após apelo de Ellen Wille, representante do Comitê das Mulheres da Noruega, que a Fifa começou a planejar uma Copa do Mundo de futebol feminino.
Pulando para o ano de 1991, aconteceu oficialmente o primeiro Mundial. Com sede na China, a competição levou o nome de M&M’s Cup.
Um dos fatos curiosos dessa edição é referente a alimentação das atletas. Devido a dificuldade de adaptação com a comida local, as jogadoras se aproveitaram do patrocínio da M&M e mantiveram uma dieta baseada em chocolate.
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Porém, o ponto principal desse Mundial foi a mudança do tempo de jogo. Prevendo ser melhor para a condição física das mulheres, a Fifa colocou as partidas com duração de 80 minutos. A decisão não agradou e a partir do ano de 1995 as regras do torneio se igualaram com a competição masculina com o tempo de 90 minutos por jogo.
A seleção feminina do time dos Estados Unidos da América foi a primeira campeã do torneio após vencer a Noruega por 2 a 1. A decisão teve 65 mil torcedores no estádio.
Maiores campeãs
Donas do primeiro título (em 1991) e do último (em 2015), as meninas dos Estados Unidos da América são as maiores campeãs da Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Elas chegaram à decisão quatro vezes, vencendo em três oportunidades (1991, 1999 e 2015). Por outras três vezes a equipe foi medalha de bronze (1995, 2003 e 2007).
Maior artilheira
A seleção brasileira feminina não tem nenhum título do Mundial feminino, mas tem a maior artilheira da competição. A atacante Marta marcou 15 gols em quatro edições das quais participou (2003, 2007, 2011 e 2015).
Atrás dela estão Birgit Prinz, alemã que participou de cinco edições e se aposentou em 2011, e Abby Wambach, americana aposentada desde 2015, ambas com 14 gols.
Recorde de participações
A meio-campista brasileira Formiga está próximo de se tornar a atleta que mais vezes disputou uma Copa do Mundo, entre as mulheres e os homens.
Se convocada para a edição na França, a jogadora de 41 anos participará de sua sétima edição de mundial. Estreante em 1995, com apenas 17 anos, Formiga passará a japonesa Homare Sawa que disputou seis edições.
Além do recorde de participações a brasileira pode ser a jogadora mais velha a entrar em campo no Mundial, superando a americana Christie Rampone que na última edição disputou uma partida aos 40 anos e 11 dias.
Maior goleada
A seleção da Alemanha detém as duas maiores goleadas da história da Copa do Mundo de futebol feminino. Em 2007 as alemãs venceram a Argentina por 11 a 0. Na edição de 2015, que aconteceu no Canadá, elas voltaram a marcar dois dígitos no placar: 10 a 0 contra a Costa do Marfim.
Brasil no Mundial
Como dito anteriormente, o Brasil nunca venceu o título da Copa do Mundo de futebol mundial, mas chegou a final em 2007 quando perdeu para a Alemanha por 2 a 0 e ficou com o vice-campeonato.
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Presente em todas as edições desde 1991, a seleção brasileira feminina terminou na nona colocação da última Copa do Mundo de futebol feminino com três vitórias e uma derrota em quatro jogos.