Os episódios racistas durante a partida contra a Lazio pela Copa da Itália continuam repercutindo. Depois do jogo, o brasileiro Leonardo, dirigente do Milan, disse que o árbitro do jogo deveria ter interrompido a partida após ofensas contra Bakayoko e Kessié. O pedido do dirigente foi criticado por Matteo Salvini, vice-premier e Ministro do Interior da Itália.
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Na opinião do ministro , os cantos racistas não seriam interrompidos parando a partida, como sugeriu Leonardo . Para ele, o restante da torcida pararia o gesto racista. "Os cantos de alguns imbecis não são interrompidos suspendendo os jogos, mas por 99% dos torcedores que são educados e respeitosos" disse Salvini à ANSA.
O próprio ministro, torcedor fanático do Milan
, foi criticado por Leonardo por não ter se manifestado publicamente. Após as críticas, o político classificou o pedido do dirigente como "bizarro" por ter partido de um diretor de um "prestigioso clube como o Milan".
Após ser derrotado por 1 a 0 pela Lazio, o Milan de Leonardo não disputará mais títulos nessa temporada. O clube rossonero deverá focar integralmente no Campeonato Italiano para garantir uma vaga para a Liga dos Campeões. No próximo domingo, 28, a equipe volta a campo para enfrentar o Torino fora de casa pela 34ª rodada do Campeonato Italiano.