Maior potência financeira dos últimos anos no futebol mundial e autor das contratações mais caras das últimas janelas (Neymar e Mbappé), o PSG
pode ser punido pela Uefa, que reabriu as investigações das contas do clube e revisou os valores dos patrocínios, deixando os franceses fora das regras do fair play financeiro
imposto pela entidade.
Leia também: PSG admite racismo na seleção de jogadores das categorias de base do clube
De acordo com o jornal "L'Équipe", a Câmara de Adjudicação da Uefa estaria sendo mais rigorosa desta vez com as finanças do Paris Saint-Germain, revisando os contratos de patrocínio com as empresas do Qatar (Qatar Tourism Authority, Qatar National Bank, Ooredoo, beIN Sports e Aspetar).
Segundo a publicação, o clube francês teria declarado 87 milhões de euros (R$ 370,2 milhões) ao invés de 138 milhões de euros (R$ 587,3 milhões), atingindo um déficit de 84 milhões de euros na temporada 2016/17.
As regras do fair play financeiro da Uefa determinam que um clube não pode ter déficit acima de 30 milhões de euros em um período de três temporadas.
Leia também: Neymar recebe bônus para cumprimentar torcida e não criticar treinadores no PSG
Por não se enquadrar nas regras, o PSG, que é reincidente, pode ser proibido de participar das competições organizadas pela entidade, como a Liga dos Campeões, ou então ter vetada a inscrição de novos jogadores e ter suas receitas retidas nos campeonatos.
Leia também: "Football Leaks" revela detalhes da negociação de Mbappé com Real Madrid e PSG
O jornal francês afirma ainda que a Uefa pretende observar com atenção as contas do PSG nas próximas temporadas para verificar, ano a ano, como o clube amortizará os gastos com as transferências e salários de Neymar (que custou 222 milhões de euros) e Mbappé (180 milhões de euros). Para equilibrar suas contas, o clube precisaria de uma receita anual de 150 milhões de euros.